quarta-feira, 17 de outubro de 2007

6ª Jornada da "Superliga"

merda-0 Sporting-0

Para mim foi um Derby que soube a pouco, muito pouco. Além de não estar no maior espírito, a Invasão à lixeira foi fraquinha, não em adesão mas em espírito. para isso também contribuiu a chuva. Além disso, o cansaço de ter dormido pouco para fazer com o Vasco Fino e o Francisco Ribeiro a nossa primeira faixa "Al ritmo del Pipi", apoiando naturalmente, Leandro Romagnoli que durou até às 6h30 da manhã.
Com uma grande carga de água, o cortejo até à lixeira foi interminável, pior ainda porque esperava que os nabos que iam comigo ao jogo se despachassem. O tempo passava e a proximidade ao estádio da merda chegava. Até que tive de ficar para trás para espera-los, ou nã tivesse eu o bilhete do Sampaio! Para piorar as coisas, a faixa ficou cá fora, retida. Após tanto trabalho e com a infracção desse clube de merda que deveria deixar as claques legalizadas (caso das 3 Claques do Sporting) entrar com as suas bandeiras, veio a 1ª desilusão da noite. Ainda mais lixado fiquei quando vi que os palhaços dos lampius puderam levar as deles. Um nojo! Ainda para mais nem estã legalizados, uma vergonha esta dualidade de critérios!
Quanto ao jogo, foi muito bem jogado e com ocasiões, só faltaram mesmo os golos! Foi um jogo muito dividida, mas com ascensão da merda da casa que esteve mais pressionante no segundo tempo....
Quanto aos tão falados casos do jogo, não acredito que o lance de katsouranis o seja, pois ele tinha lá o braço e não o podia tirar. No entanto estranho é o facto do fiscal de linha o ter assinalado e do sr. Pedro Henriques o ter anulado, mesmo dps do fiscal ter dito aos jogadores do Sporting que era grande penalidade e que iria ser marcada! Muito estranho... Quanto aos penaltys, ficou por marcar um sobre Romagnoli (joga pouco joga!) e um do Capitão João Moutinho sbre adu.
Concluo que na minha opiniuão o resultado é justo.
Destaque para nulo gomes de quem cada vez gosto mais! Como se falha um golo daqueles?? Maravilhoso!





Deixo-vos com as estatísticas do jornal O Jogo (que é para mim hoje em dia o menos mau jornal desportivo):

São muito parecidos dois pontos ao longe
CARLOS ALBERTO FERNANDES

Num tabuleiro onde se cruzava a vontade dos arqui-rivais de se manterem na peugada do líder, a divisão de pontos pelos dois lados da Segunda Circular acaba por pesar mais no Benfica, face ao melindre do mau início de época e à sua condição de anfitrião. Mas este empate é o corolário lógico de um desafio em que nenhuma das equipas logrou obter uma supremacia clara, e em que os períodos de domínio se foram repartindo ao longo dos 90'. Fica a ideia que ambos os treinadores poderiam ter arriscado um pouco mais, especialmente Camacho, que tem a equipa mais carente de êxitos e ontem voltou a não conseguir ser superior aos leões no seu estádio.
Mais preocupante do que o problema de (in)eficácia finalizadora, a inconstância exibicional resulta da dificuldade em aproximar os blocos e de operar com as suas unidades ligadas. A equipa da Luz deixou-se ficar refém dos passes longos e do virtuosismo dos alas sul-americanos. Na posição dez, Rui Costa bem procurou desenhar as manobras de desestabilização nas linhas "inimigas" e os primeiros dez/quinze minutos pareciam indiciar que esta sua acção, combinada com a velocidade de Di María e as tentativas de Nuno Gomes em aparecer nas costas da defesa leonina poderiam surtir, mas acabaram por ser neutralizadas pela acção de Miguel Veloso e o acerto global do quarteto defensivo do Sporting. Os leões responderam, em dose reforçada: mais objectivos no desdobramento para o ataque, e, em alguns períodos, de aparência imperturbável no controlo das operações - com mais posse de bola e jogando mais próximo da área encarnada. Conduzindo as suas iniciativas de ataque quase sempre pela ala direita (o que conduz a uma certa previsibilidade), por influência de Moutinho e por maior apetência de Romagnoli e Djaló por aquele flanco, o Sporting acabou por ser mais perigoso. Porém, é curioso notar que uma das primeiras (e únicas) iniciativas pela esquerda, perto da meia-hora de jogo, tenha causado enorme perigo para a baliza encarnada (quase não se tinha dado pela presença de Vukcevic em campo até aí…).
Pese embora o Sporting nunca tenha abdicado de tentar o golo - Liedson dispôs de uma ocasião flagrante para marcar, mas não repetiu a condição de carrasco -, na segunda parte sobressaiu mais o empenhamento dos sul-americanos do Benfica - por Rodriguez e Di María. A equipa da casa tinha vontade de fazer mais, mas era incapaz de criar apuros a Stojkovic. Camacho voltou a deixar Cardozo no banco, esperando melhores dias do paraguaio. Mas trata-se, potencialmente, do melhor finalizador do plantel e esperar-se-ia que a sua entrada em campo não implicasse a saída de Nuno Gomes, nos últimos quinze minutos do desafio. Maxi cumpriu, discretamente ao lado de Katsouranis. No seu esquema táctico habitual, o Sporting foi aquilo que se esperava. Isto também significa que poderia ter sido um pouco mais ousado na tentativa de conquistar os três pontos - por exemplo com a presença de Purovic na grande-área. A entrada de Farnerud voltou a não acrescentar muito à equipa e da estreia de Celsinho pouco fica de relevante. Com atraso de 7 e 8 pontos para o líder, o nulo não fica bem a nenhuma das equipas, mas assenta perfeitamente no desenrolar dos 90'.


BENFICA 0 - SPORTING 0

Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Relvado bom
48 222 espectadores
Pedro Henriques [AF Lisboa]
José Cardinal + Gabínio Evaristo
4º árbitro: Elmano Santos
Benfica
Treinador José António Camacho
12 |Quim GR
27 |Nélson LD
4 |Luisão DC
3 |Edcarlos DC
5 |Léo LE
8 |Katsouranis MD
14 |Maxi Pereira MD
10 |Rui Costa MO a 89'
20 |Di María AD a 83'
10 |Rodriguez AE
27 |Nuno Gomes AV a 74'
-
24 |Butt GR
2 |Luís Filipe DC
17 |Zoro LE
18 |Binya MD
25 |Nuno Assis MO d 89'
30 |Freddy Adu AD d 83'
7 |Cardozo AV d 74'
Amarelos
43' Edcarlos |70' Rodriguez
Sporting
Treinador Paulo Bento
34 |Stojkovic GR
78 |Abel LD
13 |Tonel DC
4 |Polga DC
8 |Ronny LE
24 |Miguel Veloso MD
28 |João Moutinho MO
10 |Vukcevic MO a 69'
30 |Romagnoli MO
20 |Yannick Djaló AV a 84'
31 |Liedson AV
-
16 |Tiago GR
26 |Gladstone DC
5 |Paredes MD
6 |Adrien Silva MD
21 |Farnerud MO d 69'
88 |Celsinho MO d 84'
9 |Purovic AV
Amarelos
49' Abel

O Benfica um a um
Rodriguez embalou


3,5 Quim
Atravessa um dos melhores momentos da sua carreira e isso voltou a sentir-se no encontro de ontem. Logo no início do encontro, Miguel Veloso viu o guardião encarnado roubar-lhe o ouro, e, já na segunda parte, Liedson e Romagnoli também foram ficaram a ver navios devido ao acerto do "keeper" da Luz. Assim, não tem concorrência…

2 Nélson
Voltou a assumir o comando do lado direito da defesa e, embora nem sempre tenha tomado a opção mais acertada, acabou por estar em alguns lances interessantes. Em duas ocasiões evitou que o Sporting chegasse ao golo. Um par de cruzamentos mal tirados não mancha a exibição regular do lateral.

3 Luisão
A condição física ainda é deficiente, mas o internacional brasileiro - experiente - soube gerir da melhor forma o esforço, jogando à zona e evitando assim, muitas vezes, o confronto directo com os avançados leoninos. O "fantasma Liedson" não apareceu durante a partida de ontem e isso diz bem da simplicidade de processos do camisola 4. É verdade que nem sempre jogou de forma bonita, mas lá que foi eficaz, isso foi.

3,5 Edcarlos
Mais uma boa exibição do terceiro, quarto ou quinto central do Benfica, mas, na realidade, titular neste momento. Travou um duelo interessante com Liedson, obrigando até o avançado leonino a procurar outras zonas para tentar entrar no jogo. Bem nos lances aéreos e implacável nas marcações. Esteve sempre em jogo, não se escondendo da bola.

2,5 Léo
Inexplicavelmente, pareceu algo nervoso no início do jogo. Manteve alguns despiques curiosos com vários jogadores do Sporting, entre eles Liedson, ganhando e perdendo lances. Melhorou na segunda metade, tendo contribuído para algumas arrancadas interessantes de Rodriguez e Rui Costa pelo corredor esquerdo.

3,5 Katsouranis
O pragmatismo aplicado em cada lance beneficiou e, de que maneira, a equipa nos momentos em que o Sporting tinha a posse de bola. O internacional grego levou alguma vantagem sobre os restantes elementos do sector intermediário, porque quase em simultâneo roubava a bola ao adversário e colocava-a num companheiros em boas condições, permitindo que este iniciasse os lances de ataque. Portanto, o médio (deixou ontem a retaguarda) valeu por dois. Por uma vez, não mediu bem o passe e foi surpreendido, tendo o Sporting criado uma situação de ataque muito complicada para a defensiva benfiquista.

2 Maxi Pereira
Melhorou significativamente em relação aos últimos jogos, embora não tenha sido deslumbrante. Lutador, ganhou algumas segundas bolas na zona central do terreno, o que beneficiou muito a sua equipa. Rematou duas vezes para fora.

3 Rui Costa
Como sempre, esteve nos melhores lances da equipa, embora menos consistente que noutras ocasiões. Seguido de perto por Miguel Veloso, desembaraçou-se bem do jovem médio leonino, criando sucessivos problemas à defensiva sportinguista, como aquele lance em que obrigou Stojkovic a uma defesa incompleta, que, depois, Nuno Gomes não soube aproveitar. Teve períodos de alheamento do jogo, mas sempre que foi chamado a intervir respondeu positivamente.

2 Di María
Tem fogo nos pés. Colocou, amiúde, a defesa do Sporting em sentido, mas ele próprio encarregar-se-ia de terminar mal o lance. O último passe foi invariavelmente um problema para o jovem talento argentino, que teve em Ronny um opositor de respeito. Aos 58', numa das suas arrancadas, isolou-se mas quis colocar a bola em Nuno Gomes e a defesa adversária tomou conta do lance - uma vez mais, a pior opção.

3,5 Rodriguez
O elemento mais perigoso do ataque benfiquista. O espírito sul-americano esteve presente durante todo o jogo. Voluntarioso, rematou muito, ensaiou as melhores jogadas de ataque do Benfica e deu uma preciosa ajuda a Léo quando foi necessário. Por vezes, pecou por não soltar a bola no momento certo, preferindo tentar furar a barreira adversária. Esteve muito perto do golo na segunda parte, através de um remate que desviou em Polga e quase traía o guarda-redes leonino.

1,5 Nuno Gomes
Já se sabia que teria a duríssima tarefa de surpreender Polga e Tonel e, na realidade, não conseguiu iludir os defensores do Sporting. Teve o golo nos pés aos 57', depois de uma defesa incompleta do guarda-redes adversário, mas falhou incrivelmente o alvo, atirando para fora. Pouco depois, num lance junto à relva, rematou bem, de cabeça, ao lado. Esteve a centímetros de decidir o dérbi.

1 Cardozo
Camacho quer mais do avançado paraguaio, e com toda a razão…

2 Freddy Adu
Voltou a entrar bem e sofreu uma falta que poderia ter mudado o desfecho da partida.

- Nuno Assis
Nem deu para aquecer.



O Sporting um a um
Por ele não passam!



A ESTRELA
4 polga


Mais uma impressionante demonstração de classe por parte do patrão da defesa leonina que, jogo após jogo, impõe a sua autoridade na discussão de cada lance. Ontem voltou a ser intransponível, gerindo na perfeição os tempos de entrada, os momentos em que era possível sair a jogar e as alturas em que se tornava necessário "limpar" a zona.Há quatro anos que não é convocado à selecção brasileira e, em vez disso, Dunga chama Gladstone…


3 Stojkovic
O guardião sérvio viveu com segurança o seu primeiro dérbi e, apesar de não ter sido sujeito a muito trabalho, respondeu bem quando para tal foi solicitado. A única excepção vai para um remate traiçoeiro de Rui Costa que o 34 defendeu para zona proibida onde, contudo, Nuno Gomes não foi capaz de finalizar.

3 Abel
O lateral-direito leonino deu nova demonstração do seu bom momento de forma, numa partida em que foi obrigado a grande sacrifício no plano defensivo. No seu flanco caíam dois dos mais coriáceos adversários, Leo e Rodrigues, mas o 78 equilibrou o duelo e, mesmo se mais timidamente que noutras ocasiões, concedeu profundidade ao ataque. Na retina ficou um desarme providencial, aos 2', que impediu Nuno Gomes de marcar.

3 Tonel
Nuno Gomes deu muito trabalho na luta pela posição mas o central esteve ao seu nível, com especial destaque para um desarme a Rui Costa (53'), quando este se preparava para oferecer o golo.

3 Ronny
Calhou-lhe como oponente directo uma das mais criativas armas dos encarnados, o jovem Di Maria, mas o 8 dos leões não lhe concedeu espaços para brilhar. Exibição equilibrada do jovem lateral.

2,5 Miguel Veloso
A forma como gere o ritmo de jogo e a posse de bola é notável mas, ontem, viu a sua exibição prejudicada por alguns - invulgares - erros no passe. Esteve perto de marcar, aos 3', com um remate perigoso que Quim defendeu com dificuldade.

3 João Moutinho
O habitual dínamo do meio-campo leonino não deixou os seus créditos por mãos alheias e foi à Luz para trabalhar. Incansável na pressão sobre o adversário, procurou também, com sucesso relativo, os passes de ruptura.

2 Vukcevic
O jogo ofensivo dos leões passou pouco pelo seu flanco e a ausência de participação na partida enervou-o, conduzindo a acções demasiado individualistas. Se, defensivamente, procurou ajudar o colectivo, só esporadicamente mostrou lampejos da sua qualidade técnica.

4 Romagnoli
Notável exibição de um argentino que joga com a camisola 30 mas é, cada vez mais, um 10 de referência. Foi uma constante dor de cabeça para o meio-campo e defesa encarnados e dos seus pés - e cérebro - saíram as melhores jogadas do ataque verde e branco: aos 3' serve Veloso para um remate perigoso, aos 29' protagoniza um grande trabalho sobre Nélson, cruzando de trivela para a cabeça de Djaló - valeu Quim -, aos 52' proporciona a Liedson excelente ocasião e aos 82', em contra-ataque, bate Luisão e obriga Quim a defesa apertada.

2,5 Liedson
Ao contrário do que habitualmente acontece nestes jogos, o 31 não resolveu. É certo que as oportunidades de que dispôs foram poucas, mas a verdade é que, por duas ocasiões, o instinto matador faltou à chamada: aos 52', após assistência de Romagnoli, permitiu a defesa de Quim e, aos 77', não aproveitou uma saída em falso do guardião encarnado para facturar. Pelo meio ficaram intensos minutos de um trabalho permanente, ao qual nunca vira as costas.

2 Yannick Djaló
É verdade que trabalhou de forma constante para desgastar a defensiva contrária e abrir espaços na organização encarnada, mas a velocidade nem sempre foi acompanhada pela capacidade técnica que se exigia. Exemplo disso o lance em que falha de forma incompreensível a recepção, após uma entrega perfeita de Romagnoli (59').

1,5 Farnerud
Teve, aos 73, uma boa ocasião para visar a baliza de Quim mas o remate saiu torto.

- Celsinho
Os descontos serviram para se estrear com a camisola do Sporting.

O MOMENTO 57'
Nuno Gomes erra o óbvio

O fortíssimo disparo de Rui Costa, a cerca de 30 metros da baliza, é tão violento como inesperado. Surpreendido, Stojkovic ainda consegue acorrer para a defesa, mas efectua-a para a frente da baliza. É Nuno Gomes quem está mais bem colocado para concluir o lance e a emenda parece não poder ter outro destino que não o fundo da baliza. Mas, perturbado na sua acção pela defesa leonina, o camisola 21 encarnado errou o alvo por poucos centímetros.


Árbitro
Penáltis? Não marco!

Quatro lances nas duas grande-áreas e sempre a decisão de nada assinalar. Pedro Henriques erra quando deixa passar a falta de Moutinho sobre Adu, aos 90'. Numa mão de Katsouranis dentro da área, não atende à indicação do auxiliar e em dois outros lances (Ronny sobre Rodriguez e Katsouranis sobre "Pipi").


O Tribunal de O JOGO
Braço "malandro" de Katsouranis dá negativa

Para além do caso da partida, onde o Tribunal de O JOGO "chumbou" a decisão de Pedro Henriques, que não assinalou grande penalidade de Moutinho sobre Adu, ficou outro lapso à vista. Três dos quatro especialistas em arbitragem asseguram que, aos 71', Katsouranis tocou a bola com a mão na área e que o chefe de equipa devia ter dado razão ao seu assistente. Apenas António Rola aceita que a bola ao solo tenha sido a decisão correcta, em vez da marcação de um penálti. No restantes lances que tiveram alguma polémica, aos 10' e aos 20', Pedro Henriques terá estado bem, ao deixar jogar.

O CASO
90'+2'
João Moutinho comete grande penalidade sobre Adu?

JORGE COROADo
-
O jogador João Moutinho derruba, em falta, Freddy Adu, cometendo uma falta passível de grande penalidade.
SOARES DIAs
-
Fica a ideia que João Moutinho comete grande penalidade sobre o jogador do Benfica, tocando-lhe no pé. Penálti que ficou por marcar.
ROSA SANTOs
-
Há uma rasteira do jogador do Sporting, devendo ter sido marcada uma grande penalidade.
ANTÓNIO ROLa
-
O jogador do Benfica, já dentro da área, foi rasteirado por João Moutinho. Logo, ficou por sancionar uma grande penalidade contra o Sporting.
OUTROS CASOS
10'
Cristian Rodriguez cai na área do Sporting, em disputa com Ronny. Há alguma falta?
20'
katsouranis derruba romagnoli quando este furava pela área do
Benfica?
71'
Ficou por assinalar alguma falta na jogada onde a bola bate no braço esquerdo de Katsouranis?
JORGE COROADO
-
Rodriguez ia no alcanço da bola e Ronny sai-lhe ao caminho, ligeiramente atrasado, e põe-lhe a perna à frente, contribuindo para a queda. É um lance veloz, que o árbitro entendeu ser normal, mas, visto pela televisão, conclui-se que devia ter sido marcada grande penalidade.
+
Katsouranis antecipa-se ao adversário e, com o pé direito, tira-lhe a bola sem qualquer infracção.
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Não foi na Reboleira, foi na Luz. Desta feita, não foi a cabeça mas o braço. Esteve certo o assistente ao assinalar a infracção mas o árbitro, no propósito de "de não passa nada, não me comprometer" deu bola ao solo, revelando a sua valência e apetência.
SOARES DIAS
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Não me parece que Ronny tenha feito qualquer falta. Ambos os jogadores tentam disputar a bola, há um contacto, normal, e Rodriguez, ao senti-lo, cai.
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Não me parece haver qualquer falta. Katsouranis tentajogar a bola, não o consegue e o contacto é inevitável, mas normal.
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Fica a ideia que Katsouranis domina a bola com o braço no interior da área e havia motivos para marcar grande penalidade. O assistente dá, aliás, essa indicação ao árbitro que, lá tendo as suas razões, dá indicação de bola ao solo.
ROSA SANTOS
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Não há qualquer falta, pois o contacto existente é normal e sem infracção.
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Tal como na situação anterior, também não há falta. Lance correcto e bem ajuizado pela equipa de arbitragem.
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Grande penalidade contra o Benfica por assinalar pelo árbitro ,mas bem vista pelo árbitro - assistente. A falta de coragem do árbitro fez com que uma grande penalidade se transformasse numa bola ao solo.
ANTÓNIO ROLA
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Quem andou no terreno de jogo muitos anos tem de estar de acordo com o árbitro ao nada assinalar. Ronny ganha posição ao jogador do Benfica e, posteriormente, há contacto entre os dois. Dou o benefício da dúvida.
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Estes lances acontecem e não têm qualquer decisão da parte do árbitro, visto que este tem a postura de deixar jogar até ao limite. Aqui, também dou o benefício da dúvida.
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Katsouranis tem o braço esquerdo completamente colado ao corpo e a bola bate-lhe e sobe, sem que haja qualquer infracção do jogador. Entretanto, o assistente, por precipitação, chama o árbitro que opta por recorrer a uma bola ao solo .

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