domingo, 27 de janeiro de 2008

2ª Jornada da Fase de Grupos da Taça da Liga ACTUALIZAR

Sporting-3 Beira Mar-0

16avos de Final da Taça de Portugal ACTUALIZAR

Sporting-4 Lagoa-0

16ª Jornada da "Superliga"


Académica-1 Sporting-1 (0-1 Tonel 81')

Quando tudo parecia que o Sporting estava encaminhado para uma vitória, eis que no último minuto, e após uma infantil perda de bola do jovem Luiz Paez, pavloic coloca, uma vez injustiça no marcador....


Estádio cidade de coimbra
relvado em bom estado
8 822 espectadores
Paulo Baptista [AF Portalegre]
Luís Tavares + José Braga
Vítor Campos
Académica
Treinador domingos paciência
24 Pedro Roma GR
28 Nuno Piloto LD
15 Orlando DC
4 Kaká DC
18 Vitor Vinha LE
23 Pavlovic MD
8 Paulo Sérgio MO a 56'
33 Tiero MO
17 Cris MO
11 Lito AV a 65'
7 Hélder Barbosa AV a 75'
-
1 Rui Nereu GR
30 Pedro Costa LD d 56'
5 Berger DC
10 Miguel Pedro AD
25 Ivanildo AE d 75'
2 Joeano AV d 65'
29 Gyano AV
GOLO
1-190'+4' Pavlovic
Amarelos
11' Orlando 52' Pavlovic
Sporting
Treinador PAULO BENTO
1 Rui Patrício GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
8 Ronny LE a 75'
28 João Moutinho MD
24 Miguel Veloso MD
7 Izmailov MO a 63'
30 Romagnoli MO a 79'
10 Simon Vukcevic MO
31 Liedson AV
-
34 Stojkovic GR
26 Gladstone DC
6 Adrien MD
21 Farnerud MO d79'
88 Celsinho MO
25 Pereirinha AD d 75'
58 Luís Páez AV d 63'
GOLO
0-181' Tonel
Amarelos
24' Tonel 52' Romagnoli 73' Polga
O Sporting um a um
Nem Tonel os safou
JEAN-PAUL LARES
2,5 Rui Patrício
Estava a poucos segundos de completar o seu primeiro jogo do Campeonato sem sofrer golos quando, na sequência de um canto, foi traído por um desvio ao primeiro poste, ficando apenas a olhar enquanto a bola cruzava a pequena área rumo a Pavlovic, que fez o empate. Até então resolvera com simplicidade todos os problemas com que se deparou, com um único susto: aos 85' viu um remate de Tiero bater no ferro.
3 Abel
Implacável em missão defensiva, procurou sempre dar profundidade ao flanco com as suas subidas e representa uma das poucas armas capazes de criar roturas com base na velocidade.
3 Tonel
Não teve grandes problemas em conter as tímidas investidas dos avançados contrários e até foi ele quem incutiu a esperança dos corações sportinguistas, aos 81' cabeceando para o golo que parecia valer três pontos. No lance do empate, foi obrigado a sair da área para tentar evitar o cruzamento de Ivanildo.
2 Polga
Final de noite ingrato para o central leonino que, depois de diversas intervenções providenciais, acaba por ficar ligado ao golo do empate, uma vez que foi batido por Kaká ao primeiro poste, permitindo o desvio que concedeu o golo a Pavlovic.
1,5 Ronny
Lento sobre a bola, retardando as decisões ao ponto de as complicar, cometeu demasiados erros. Aos 24' enganou Tonel, que teve de ver um amarelo para evitar um contra-ataque perigosíssimo, naquele que é o momento que resume a sua actuação. Ineficaz na cobrança de bolas paradas.
2 Miguel Veloso
A reduzida influência exercida no início da construção da manobra ofensiva sofre agravamento pelo défice nas acções defensivas: perdeu duelos individuais em zonas perigosas e claudicou no espaço aéreo. Acabou a defesa-esquerdo.
2 Izmailov
Não estaria, provavelmente, nas melhores condições físicas e, como tal, apesar de ter iniciado o encontro da melhor forma - bom passe para Vukcevic, logo no primeiro minuto -, cedo desapareceu do jogo.
3 João Moutinho
A intensidade permanente na entrega e a agressividade nas diversas fases do jogo deviam servir de exemplo no que à receita para a recuperação anímica da equipa diz respeito. Aos 2' protagonizou um remate perigoso e, aos 81', apontou o livre que permitiu a Tonel o primeiro golo da noite.
2 Romagnoli
Noite de profunda falta de inspiração do médio argentino, que se revelou incapaz de criar os desequilíbrios que tanto aprecia, falhando ainda no momento das decisões.
3 Vukcevic
Foi, com João Moutinho, quem maior intensidade imprimiu ao futebol leonino, procurando sempre movimentos verticais e usando a pujança física para provocar duelos individuais, nos quais é difícil de travar. Excelente o cruzamento para a cabeça de Liedson, aos 69', que o 31 desperdiçou.
2,5 Liedson
Correu, defendeu, lutou e rematou, mas falta-lhe a precisão e a capacidade de antecipação dos acontecimentos que fizeram dele uma referência entre os avançados do futebol português. Desta feita as oportunidades surgiram - 32', fruto de um grande trabalho, 41', 69' e 79' - mas Pedro Roma e a falta de pontaria negaram-lhe o golo.
1 Luís Páez
Entrou aos 63' para fazer companhia a Liedson mas não conseguiu acrescentar valor ao colectivo. Fica, aliás, ligado ao tento do empate, uma vez que o lance que permite à Académica aproximar-se da baliza leonina nasceu numa perda de bola sua, que foi fruto de natural inexperiência.
1 Pereirinha
Entrou para ocupar o vértice direito do losango mas não trouxe nada de novo.
1 Farnerud
Mais agressivo do que lhe é habitual nos poucos minutos que esteve em campo.
Árbitro
Com brio e acerto
A equipa comandada por Paulo Baptista não teve problemas em ajuizar com acerto. O árbitro de Portalegre contou também com a correcção dos jogadores - teve apenas de se impor por uma vez, pondo cobro à discussão entre Pavlovic e Romagnoli - , foi bem auxiliado e esteve acertado, regra geral, nos capítulos técnico e disciplinar.
O Tribunal de O JOGO
Um pequeno lapso... e justiça disciplinar
O trio de arbitragem liderado por Paulo Baptista orientou com êxito um desafio que, só por si, também lhe facilitou a tarefa, dada a ausência de lances duvidosos ou polémicos. No capítulo disciplinar, de acordo com a opinião do painel de árbitros de O JOGO, Paulo Baptista esteve impecável, aceitando-se apenas que tivesse resolvido de forma diferente, com pedagogia, o lance que resultou com um cartão amarelo para Pavlovic e outro para Romagnoli (51'). No entanto, a exibição do trio não foi perfeita, pois deixou passar um lance do qual poderia resultar um livre directo perigoso, a favor da Académica (3').
O CASO
3' Hélder Barbosa cai, à entrada da área do Sporting, entre dois rivais. Sofreu falta?
JORGE COROADO
-
Há um jogador do Sporting que, rodopiando, com a perna esquerda derrubou o atleta da Académica. Provavelmente o árbitro terá entendido que forçou passagem e deixou-se cair, o que não foi bem assim. Justificava-se livre directo porque a falta foi cometida fora da área.
SOARES DIAS
-
Havia motivos para marcar livre directo, porque a falta foi cometida fora da área. O árbitro pode não se ter apercebido, pelo aglomerado de jogadores, mas ficou uma falta por marcar contra o Sporting.
ROSA SANTOS
-
O jogador da Académica foi tocado por um adversário, situação que o árbitro não levou em consideração. Errou, pois devia ter assinalado livre directo.
ANTÓNIO ROLA
-
O árbitro interpretou que foi o jogador da Académica que forçou o contacto. No entanto, podemos observar pelas imagens da televisão que o jogador do Sporting rasteirou o adversário. Logo, ficou por marcar um livre directo à entrada da área de grande penalidade.
OUTROS CASOS
11' Agarrão de Orlando a Vukcevic justificava cartão amarelo?
24' Tonel mereceu cartão amarelo por obstrução a Lito?
51' Desentendimento entre Pavlovic e Romagnoli acabou com dois cartões amarelos. Esteve bem o árbitro, ou devia ter resolvido a situação com o diálogo?
73' Rasteira por trás de Polga a Kaká merecia mais que um cartão amarelo?
JORGE COROADO
+
Orlando não tinha possibilidade de jogar a bola, por ter sido batido em velocidade pelo adversário. Agarrando o braço derrubou-o em comportamento antidesportivo, justificando o livre directo e o cartão amarelo.
+
A obstrução com contacto físico que Tonel efectuou foi bem punida pelo árbitro com o pontapé livre directo e a correspondente exibição do cartão amarelo. À distância da área a que ocorreu a infracção o cartão apropriado foi o exibido.
+
Os dois tiveram uma atitude antidesportiva. Foi o árbitro cumpridor do código de jogo exibindo o amarelo a ambos. Contudo, se tivesse optado apenas por uma chamada de atenção, nada teria perdido. Considera-se no entanto correcta a sua acção.
+
A falta cometida por Polga, em recurso, embora por trás, apenas impunha e exigia a exibição do cartão amarelo, ao que o árbitro muito bem cumpriu.
SOARES DIAS
+
Bem exibido o cartão amarelo, porque Orlando agarra Vukcevic de forma clara e objectiva. Portanto, nada a dizer da falta e do cartão amarelo. A lei diz que tem de ser advertido.
+
Amarelo bem exibido. Há obstrução, com contacto físico. Naquela zona do terreno não é situação prevista para se mostrar o cartão vermelho, porque está muito longe da baliza. O amarelo ajusta-se.
+
Bem exibido aos dois jogadores. Pegaram-se e o árbitro fez bem em apagar o fogo com dois amarelos, porque não se podia exigir mais. Amarelos serenaram os ânimos, pois estavam a exceder-se.
+
O Polga rasteira por trás, ligeiramente, o Kaká, numa zona que poderia criar perigo e numa jogada prometedora. Cartão amarelo muito bem exibido, não se justificava mais.
ROSA SANTOS
+
Sim. Agarrão é cartão amarelo. Impediu uma jogada que podia ser perigosa.
+
Foi impedimento físico e correspondente cartão amarelo. Mas também posso dizer que é uma entrada violenta do Tonel, com cotovelada no peito do adversário, ou seja, cartão vermelho e expulsão. Tonel atirou-se para o chão após fazer a falta, o que dá a entender que esperava também uma atitude mais rigorosa.
+
A lei é feita para beneficiar o infractor... A lei dizque tem de ser os dois advertidos e o árbitro fez cumprir as leis. Esta é uma lacuna nas leis.
+
Foi uma entrada por trás, não joga a bola e impede jogada de perigo. Como tal, bem exibido o cartão amarelo. Não poderia ser cartão vermelho.
ANTÓNIO ROLA
+
Sim. Orlando, de uma forma ostensiva, sem qualquer intenção de jogar a bola, agarrou o adversário. Bem o árbitro ao sancionar a falta técnica e a exibição do cartão amarelo ao jogador.
+
Tonel fez efectivamente obstrução com contacto físico, cortando assim uma jogada de muito perigo. Dada a distância para a baliza, e porque o jogador não estava completamente enquadrado com a mesma para obter golo, esteve bem o árbitro a exibir somente o cartão amarelo ao jogador do Sporting.
+
Aqui o árbitro tinha duas hipóteses de actuar: ou fazia advertência verbal, usando alguma pedagogia, ou neste caso entender como comportamento incorrecto ou antidesportivo a atitude dos jogadores e exibir-lhes o cartão amarelo. Optou o árbitro pela segunda opção, e aceita-se a decisão.
+
Polga, sem qualquer hipótese de jogar a bola, rasteirou o adversário sem que tenha cometido a falta que se designa "entrada por trás de forma perigosa". Esteve bem, o árbitro, em exibir somente o cartão amarelo ao jogador do Sporting.

1ª Jornada da Fase de Grupos da Taça da Liga

V. Setúbal-1 Sporting-0

Algum comentário a fazer além de "deprimente"?


Estádio do Bonfim
Relvado em bom estado
4000 espectadores
Pedro Henriques [AF Lisboa]
Paulo Ramos + Hernâni Fernandes
Hugo Miguel
Setúbal
Treinador Carlos Carvalhal
77 Eduardo GR
14 Janício LD
15 Auri DC
4 Robson DC
13 Adalto LE
6 Sandro MD
16 Ricardo Chaves MD
8 Elias AD
10 Filipe Gonçalves MO a 75'
99 Matheus AE a 65'
87 Pitbull AV a 81'
25 Milojevic GR
17 Jorginho LE d 81'
3 Hugo DC
18 Paulinho AD
19 Leandro AD d 75'
7 Bruno Gama AE
9 Edinho AV d 65'
GOLO
1-031'
Filipe Gonçalves
Amarelos
78' Leandro
VERMELHOS
Nada a assinalar
SPORTING
Treinador Paulo Bento
34 Stojkovic GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
3 Had LE
28 João Moutinho MD
25 Pereirinha MO a 36'
10 Vukcevic MO
7 Izmailov MO a INT
9 Purovic AV a 42'
31 Liedson AV
16 Tiago GR
26 Gladstone DC
24 Miguel Veloso MD d INT
6 Adrien MO
21 Farnerud MO
30 Romagnoli MO d 36'
58 Luís Páez AV d 42'
Amarelos
68' Polga 90' Vukcevic
VERMELHOS
Nada a assinalar

O Sporting um a um
"Stoi" muito sozinho
ANTÓNIO BERNADINO
3,5 Stojkovic

Aproveitou o regresso à titularidade para reivindicar um lugar constante na baliza. Só nos primeiros 45', negou por três vezes, com excelentes intervenções, o golo a Pitbull (13'), Matheus (20') e Filipe Gonçalves (36'). Muito seguro entre os postes, ainda parou mais uma série de remates. No lance do golo (31') está isento de culpas.

2 Abel

Matheus, Pitbull e Edinho deram-lhe muito trabalho, condicionando-lhe os movimentos ofensivos. Ainda assim, destaque para um remate perigoso (72').

1,5 Tonel

Muito mal no lance do golo sadino. Filipe Gonçalves está de costas para a baliza, o central leonino está fazer-lhe a marcação, e ainda assim não evita o cabeceamento. Antes, à passagem do minuto 18, já tivera uma hesitação gritante, permitindo que Matheus se escapasse.

2 Polga

Não foi brilhante, longe disso, mas nunca perdeu a postura. Logo aos 16', opôs-se bem a um remate de Matheus, já dentro da área, denotando ainda a preocupação de sair com a bola controlada para o ataque.

1 Had

Demasiado permissivo, perdeu muitos dos lances que disputou, e num deles, à passagem do minuto 79, falhou uma intercepção de bola que deixou Elias na cara de Stojkovic. Para esquecer.

2 João Moutinho

Sem brilhantismo, fez-se notar pela atitude. Pode não ser suficiente, admite-se, mas foi dos poucos a revelarem esse atributo.

1 Pereirinha

Foi a grande surpresa no onze, mas não surtiu o efeito desejado. Colocado sobre o lado direito do meio-campo, não foi capaz de fazer a diferença, sendo rendido ainda na primeira parte (36').

2 Vukcevic

Foi dos poucos que lutaram por um desenlace diferente, mas em vão. Coube-lhe o primeiro remate do Sporting na partida (28'), na transformação de um livre frontal, e ainda o momento mais emocionante dos leões, já nos descontos (90'+2'), com uma bomba do meio da rua que assustou Eduardo.

1 Izmailov

Paulo Bento ensaiou o internacional russo na posição dez e o resultado foi negativo. Passou mais tempo no lado direito do que no centro do terreno, e nunca assumiu as funções de organizador. Foi rendido ao intervalo por razões físicas.

2 Liedson

Um remate violento por cima da barra (56') foi o lado mais visível de uma exibição sem chama. À falta de quem construa lances para facturar, o 31 tem de começar a desenhar as suas próprias jogadas. É duro, mas tem de fazer pela vida.

1 Purovic

Lesionou-se aos 42', naquele que terá sido o lance onde esteve mais… em foco. Foi presa fácil para os sadinos, revelando alguma desorientação que motivou constantes chamadas de atenção dos colegas.

2 Romagnoli

Procurou gerir o futebol ofensivo dos leões. Contudo, não parece estar nas melhores condições físicas, e isso reflecte-se nas suas acções.

2 Luís Páez

Mais dinâmico, astuto, e interveniente do que Purovic.

1,5 Miguel Veloso

Entrou para fazer a segunda parte, mas não acrescentou nada de muito substantivo à equipa.

Árbitro
Correcto até final

O lisboeta Pedro Henriques foi avesso a controvérsias (como as que sucederam no último jogo que apitou dos leões, na Luz) e nunca perdeu o pulso a um jogo… correcto. Adepto do estilo inglês de "deixar jogar", o árbitro foi coerente nos critérios aplicados e , no Bonfim, teve uma exibição sem casos e, de forma geral, positiva.

O Tribunal de O JOGO
Vukcevic
Sem motivo para reclamar penálti

Não há dúvidas de que este jogo esteve longe de ser polémico. "Casos" praticamente não existiram e nem mesmo a queda de Vukcevic na área, aos 55', suscitou interrogações por parte do painel de juízes do Tribunal d' O JOGO. De resto, apenas uma entrada mais ríspida de João Moutinho sobre Ricardo Chaves teve o condão de dividir opiniões, enquanto que a carga de Janício sobre Vukcevic perto do fim do desafio deveria ser mesmo punida no capítulo técnico e disciplinar. De todo o modo, os jogadores não complicaram a actuação do árbitro, que se exibiu dentro dos parâmetros normais e sem azo a contestação.

O CASO

Sem infracção do defesa sadino
55'
Janício faz falta na área sobre Vukcevic?
JORGE COROADO
+
Os dois jogadores disputam a bola. O sportinguista protege-a. O sadino tenta conquistá-la. O contacto físico foi normal e natural. A queda é consequência do contacto, não havendo motivo para grande penalidade.
SOARES DIAS
+
Não há qualquer falta de Janício sobre Vukcevic. Os dois jogadores disputam a bola corpo-a-corpo e o jogador do Setúbal é mais forte, não cometendo falta sobre o adversário.
ROSA SANTOS
+
Existe uma luta pela posse de bola entre os dois e ambos caem sem existir falta alguma do Janício. Decisão acertada do árbitro em deixar prosseguir o jogo.
ANTÓNIO ROLA
+
Os dois jogadores agarram-se mutuamente e, nessas circunstâncias, o árbitro fez bem em nada considerar e deixar prosseguir o jogo.

OUTROS CASOS

40'
Numa reposição de bola ao solo, Adalto pontapeia Izmailov. Tratou-se de um gesto involuntário ou propositado, passível de acção disciplinar?
50'
No momento em que a bola lhe é colocada, Mateus estava em posição de fora-de-jogo?
60'
João Moutinho entra de forma agressiva sobre Ricardo Chaves. O jogador do Sporting deveria ter sido alvo de acção disciplinar?
90'
Ficou por assinalar uma falta de Janício sobre Vukcevic?
JORGE COROADO
+
Não há sanção disciplinar possível porque o lance deu indicação de ser fortuito.
+
As imagens não são suficientemente esclarecedoras porque foram recolhidas de ângulo pouco fiável. Considero, no entanto, neste caso, positiva a intervenção do árbitro-assistente.
-
A forma intempestiva, imprudente e até mesmo temerária como João Moutinho se fez ao lance justificaria que o árbitro agisse disciplinarmente, exibindo cartão amarelo.
-
Janício cometeu infracção sobre Vukcevic tocando nas pernas e derrubando-o. Falta passível de pontapé livre directo que o árbitro não considerou.
SOARES DIAS
+
Penso que é um gesto involuntário do Adalto, que tenta jogar a bola mas não a acerta, não havendo intenção de o atleta agredir Izmailov. Tratou-se de uma situação fortuita.
+
Dá a sensação que Mateus já está ligeiramente adiantado, embora seja um lance rápido e de difícil análise. Penso que o árbitro-assistente esteve, no entanto, bem ao assinalar posição irregular.
+
Não me parece que a infracção que João Moutinho cometeu seja merecedora de acção disciplinar. Existe perigo, pois leva o pé à frente, mas a imagem não nos mostra totalmente se atingiu o jogador do Setúbal. Por isso, não existe motivo em o árbitro actuar disciplinarmente.
-
Trata-se de uma desatenção do árbitro, que não considerou falta mas ela, de facto, existiu. O Vukcevic foi travado numa zona de terreno que poderia originar perigo para a baliza do Setúbal, pelo que, a assinalar, o jogador do Setúbal deveria também ser advertido.
ROSA SANTOS
+
Foi uma má execução de bola ao solo por parte do árbitro. Na sua sequência, o jogador do Sporting foi mais rápido a atacar a bola, pelo que o adversário atingiu-o involuntariamente.
+
Dou o benefício da dúvida ao árbitro-assistente porque as imagens não são esclarecedoras.
+
Não interpreto como uma entrada violenta nem perigosa mas sim intempestiva, pelo que o árbitro esteve bem em deixar seguir o lance.
-
Não há dúvida que houve uma falta sobre Vukcevic mas existe uma falta momentos antes à entrada da área contrária. O árbitro não deveria branquear estas situações.
ANTÓNIO ROLA
+
Aquando da reposição de bola ao solo feita pelo árbitro, Adalto, na ânsia de jogar primeiro a bola, tenta chutar esta e atinge o adversário de forma involuntária. Sendo assim, não se vislumbra qualquer razão para que o árbitro actuasse tanto técnica como disciplinarmente.
-
Sendo um lance de difícil julgamento para o árbitro-assistente, na verdade podemos constatar que Mateus, no momento em que a bola lhe é endossada pelo seu colega, estava em posição regular.
-
João Moutinho, com poucas probabilidades de jogar a bola, entrou de forma despropositada sobre o adversário, que merecia por parte do árbitro acção disciplinar e, no caso concreto, cartão amarelo.
-
Sim. O jogador do Setúbal, ao tentar jogar a bola, não conseguiu o seu objectivo, atingindo o adversário. Logo ficou por sancionar um livre directo contra o Setúbal.

15ª Jornada da "Superliga"

Boavista-2 Sporting-0

Nova derrota do Sporting, novo jogo que vi sem grande atenção. Estava num jantar, e longe vão os tempos em que o Sporting entusiasmava! Pior, os tempos em que não se adormecia a ver um jogo do Sporting....
Hoje foi mau. Não porque o merecessemos, mas quando o 1-0 já era mais do que injusto e procurávamos o empate, veio o segundo contra a corrente do jogo. Além de um mau futebol, o que se pode fazer quando não se tem a sorte do jogo?


Tiros cruéis abateram leão
JEAN-PAUL LARES

O Sporting entrou no Estádio do Bessa sabendo que poderia apanhar o Benfica no segundo lugar, caso batesse a equipa do Boavista, mas foi incapaz de aproveitar a oportunidade, acabando por sofrer uma derrota cruel, numa partida em que o marcador não reflecte o que se passou no (péssimo) relvado: os dois golos axadrezados foram consequência dos dois únicos remates à baliza de Rui Patrício, enquanto os leões, por seu turno, desperdiçaram inúmeras ocasiões para marcar, comandando grande parte do jogo disputado ontem no Bessa.
A primeira parte deixou perceber alguma quebra de ritmo provocada pela paragem natalícia, mas foi sempre a equipa visitante a procurar o comando do jogo, mesmo se a lentidão de processos a impedia de provocar grandes desequilíbrios. O Sporting actuava no seu sistema habitual, em 4x4x2 desenhado em losango, enquanto o Boavista, sem fugir ao 4x3x3 tão do agrado de Jaime Pacheco, privilegiava os cuidados defensivos: o médio-defensivo deixava o seu posto para perseguir de perto Liedson, enquanto Marcelão marcava Purovic. Assim, era escassa a margem para erro, tal como o emblema verde e branco acabou por perceber, da forma mais difícil. Num lance de bola parada, bem engendrado pelos anfitriões, Ricardo Silva ofereceu o golo a Marcelão, ainda antes do intervalo. Procurando reagir de imediato, os leões imprimiram maior intensidade na abordagem ao jogo, mas foi necessário esperar pelo segundo tempo para que esta quebrasse a bem organizada organização defensiva do oponente. Já com Izmailov em campo, por troca com Romagnoli (João Moutinho assumiu a "posição dez", os leões avançaram. A primeira brecha surgiu aos 54', num momento que poderia ter mudado a face do encontro: isolado, Liedson não aproveitou uma oportunidade soberana. A partir daqui, sucederam-se as investidas junto da baliza de Peter Jehle, mas a falta de pontaria verde e branca, as sete ou oito paradas decisivas do guardião da casa e o desvio milagroso de Marcelão a um remate com selo de golo de João Moutinho (80') foram adiando o que parecia inevitável. Só que, quando Paulo Bento já tinha assumido o risco total, jogando apenas com 3 defesas, Jorge Ribeiro colocou o ponto final neste clássico, culminando da melhor forma o único contra-ataque axadrezado digno desse nome. Certo é que, de forma cruel ou não, o Sporting ficou ainda mais longe dos seus objectivos - título e segundo lugar - e entrou da pior forma em 2008: ambas as metas traçadas no início da época ficaram... mais longe.

Estadio do Bessa
relvado em mau estado
2 500 espectadores
Bruno Paixão [AF Setúbal]
Sérgio Lacroix + António Godinho
Carlos Xistra
Boavista
Treinador Jaime Pacheco
82 |Peter Jehle GR
37 |Gilberto LD
3 |Ricardo Silva DC
33 |Marcelão DC
4 |Bruno Pinheiro LE
15 |Diakité MD
6 |Fleurival MO
16 |Jorge Ribeiro MO a 90'
19 |Zé Kalanga AD
9 |Fary AV a 62'
18 |Mateus AE a 70'
-
13 |Carlos GR
7 |Rissutt MO d 62'
27 |Pedro Moreira MD d 90'
77 |Ivan Santos MO
14 |Laionel AD d 70'
23 |Hugo Monteiro AD
99 |Bangoura AV
GOLOS
1-0|40' Marcelão
2-0|83' Jorge Ribeiro
Amarelos
44' Bruno Pinheiro
Sporting
Treinador Paulo Bento
1 |Rui Patrício GR
78 |Abel LD
13 |Tonel DC a 72'
4 |Polga DC
8 |Ronny LE
24 |Miguel Veloso MD
28 |João Moutinho MO
10 |Simon Vukcevic MO
30 |Romagnoli MO a INT
9 |Purovic AV a 72'
31 |Liedson AV
-
34 |Stojkovic GR
26 |Gladstone DC
6 |Adrien MD
7 |Izmailov MO d INT
21 |Farnerud MO
25 |Pereirinha MO d 72'
58 |Luís Páez AV d 72'
Amarelos
60' João Moutinho
Árbitro
Saudável discrição

Ao contrário do que tantas vezes sucede com o árbitro Bruno Paixão, a actuação do juiz de Setúbal, ontem, pautou-se por uma atitude discreta, movida pela clara vontade de não interromper a fluidez jogo. Nota positiva para o árbitro sadino e para os seus auxiliares, que não tiveram influência no resultado.
A ESTRELA
4 Jehle

Internacional de uma nação sem expressão no futebol do Velho Continente (Liechestein), Peter Jehle teve a virtude, em primeiro lugar, de ser paciente e de agarrar, posteriormente, a oportunidade que Jaime Pacheco resolveu conceder-lhe. Fez um punhado de boas defesas, ainda que algumas pouco ortodoxas, e manteve a sua baliza inviolável, o que, por si só, já é uma garantia. Não efectuou a denominada defesa da noite, mas exibiu-se a um nível alto.

6

Fez ontem o seu sexto jogo nesta edição do Campeonato. Tornou-se titular e a equipa começou a crescer, a somar pontos e a subir na classificacão.

Eficaz

A forma como aborda os lances parece pouco ortodoxa, mas não deixa de ser eficaz: mantém a sua baliza inviolável. Exemplo gritante, no jogo de ontem: o livre de Ronny, aos 43'. Um problema de (falta) escola ou simplesmente uma questão de estilo?
O Sporting um a um
Tragam mais nove
ANTÓNIO BERNARDINO

2 Rui Patrício

Sofreu dois golos numa partida em que não foi obrigado a fazer uma defesa digna de registo. Nos lances dos tentos de Marcelão e Jorge Ribeiro está isento de culpas.

2,5 Abel
Travou duelos desgastantes com Zé Kalanga e Mateus. Raramente saiu derrotado dessa competição, mas foi obrigado a maior contenção no seu estilo de jogo.

2,5 Tonel
Exibição compacta do camisola 13, que impôs o seu estilo ao longo do período em que esteve no terreno.

1,5 Polga
Fica ligado aos dois golos do Boavista, facto a que se junta uma tremenda falta de eficácia ao nível do passe. No tento inaugural dos axadrezados (40'), Marcelão surgiu a empurrar a bola para a baliza na sua zona de acção. Mais tarde (83'), com a equipa toda balanceada para o ataque, veio ao flanco esquerdo para travar uma investida de Zé Kalanga, mas foi ultrapassado pelo internacional angolano.

2 Ronny
Por duas ocasiões, na transformação de livres directos, obrigou Peter Jehle a defesas atentas. Uma característica que procura explorar em cada jogo, mas que não serve para compensar outro tipo de insuficiências. Por vezes, dá a sensação que deixa a equipa a jogar em inferioridade numérica.

1,5 Miguel Veloso
Foi uma nulidade em termos ofensivos, perdeu uma quantidade de bolas nos movimentos de transição, e uma unidade em sub-rendimento no papel defensivo.

3 João Moutinho
Face ao estado do terreno, adoptou uma postura guerreira, ganhando muitas bolas na raça. Aos 54' desenhou a melhor oportunidade de golo, isolando Liedson, mas o 31 não aproveitou. Já na recta final (80'), esteve perto do golo, mas o seu remate foi desviado por Marcelão.

3 Vukcevic
Passaram por ele os melhores momentos leoninos, com arrancadas desconcertantes, como serve de exemplo um lance, aos 19', em que arrastou, literalmente, um adversário, "torceu" outro, e depois obrigou Jehle a defesa apertada. Já na segunda parte, voltou a obrigar o guarda-redes boavisteiro a aplicar-se, com uma bomba do meio da rua.

1,5 Romagnoli
As características do relvado não o favoreciam, e acabou por não voltar após o intervalo.

2 Liedson
No espaço de dois minutos (53' e 54') dispôs de duas situações para mudar a sorte do jogo. No primeiro lance, Jehle defendeu, no segundo, só com o guarda-redes pela frente, rematou... ao lado.

1,5 Purovic
Numa exibição sofrível, destaca-se um cabeceamento à base do poste (57').

1,5 Izmailov
Entrou no início da segunda parte, mas só deu nas vistas à passagem do minuto 77', com um remate rasteiro à baliza boavisteira.

1,5 Pereirinha
Muita velocidade e nada mais.

2,5 Luis Páez
Fez em 18 minutos muito mais que "Puro" em 72'. Ganhou um canto (75'), assistiu Moutinho (80'), e cabeceou por cima da barra (87'). Lutador.

Jaime Pacheco
"Sabíamos que o jogo passava por Veloso"
TEXTOS DE TODA A REPORTAGEM: ANA RAMALHO / RAFAEL TOUCEDO

Depois da fábula da tartaruga e da lebre, o ditado de Roma e Pavia: na véspera, Jaime Pacheco disse que o seu Boavista era uma tartaruga apostada em ganhar à lebre; ontem, a seguir ao jogo, frisou que Roma e Pavia não se fizeram num dia, porque o Boavista já parece bem mais equipa e, por isso, venceu um candidato ao título. "Roma e Pavia não se fizeram num dia. Está aqui o exemplo de que é preciso tempo. Os jogadores têm de se conhecer bem, têm de ganhar entrosamento e conhecimento, não só dentro de campo, também fora. Adquiridos todos esses automatismos, de vez em quando temos esta felicidade", expressou o técnico dos axadrezados, considerando, porém, que a sua equipa já era credora de resultados mais agradáveis. "Fizemos sempre bons jogos, houve foi, às vezes, pequenas ingenuidades. Isso também se deveu ao crescimento da equipa, que foi formada atipicamente. Pelo valor dos jogadores e do nosso trabalho, sabia que era possível fazer bons jogos e vencer, como aconteceu hoje [ontem] frente a uma grande equipa, que não é uma equipa qualquer", referiu Jaime Pacheco.
A humildade dos seus jogadores - que, vincou, também mostraram qualidade - e a atenção dada ao jovem Miguel Veloso foram, para o treinador do Boavista, aspectos decisivos no encontro. "Houve qualidade, porque nós temos jogadores capazes, e depois houve humildade para correr muito. Tentámos tirar espaços ao Sporting. Já sabíamos que todo o jogo deles passava pelo Miguel Veloso e, por isso, coloquei o Fary a vigiá-lo. Depois, quando vi que ele já não podia mais, meti o Rissut. Foi um resultado justo, agora queremos vencer já o próximo, porque precisamos de estabilidade", explicou Jaime Pacheco, preparado, se for o caso, para ficar sem alguns dos seus melhores elementos, como o cobiçado Jorge Ribeiro. "Podemos perder qualidade, mas estou ao serviço do clube e o que for bom para o clube é bom para mim. Queria manter esta estrutura e quiçá reforçá-la, mas não depende de mim", lembrou, agradecendo, por fim, ao seleccionador de Angola: "Permitiu que o Mateus e o Zé Kalanga ainda fizessem este jogo."
Paulo Bento
"No fundo a diferença foi a eficácia"

A eficácia no momento da finalização foi, na opinião do técnico do Sporting, Paulo Bento, o aspecto que fez pender o resultado para a equipa da casa. "Não entrámos da melhor forma no jogo. Até aos 15' , o Boavista foi melhor, mais agressivo e determinado. A partir daí controlámos e dominámos o jogo, mas não criámos grandes oportunidades. Na primeira parte não estivemos bem. Sofremos mais um golo de bola parada já perto do intervalo e isso obrigou-nos a reagir . Conseguimos até ao 58' três situações de golo que podiam dar a igualdade e ânimo para outro resultado. Quando procurámos o empate, ficámos mais expostos e sofremos um golo na única oportunidade que o Boavista teve. Foram mais eficazes . Isso foi determinante, no fundo a grande diferença", começou por referir.
Paulo Bento após mais um desaire sabe que a conquista da Bwin Liga é quase impossível, mas não atira a toalha ao chão, pois ainda existem objectivos importantes para alcançar. "Se o FC Porto vencer o jogo com a Naval ficamos a 12 pontos no final da primeira volta que foi má e nos deixa muito longe do título. Mas dependemos de nós para conseguir o objectivo das últimas duas temporadas", afiança numa clara alusão ao acesso directo à Champions. E acrescentou: "Não comparo grupos e épocas, porque esta não acabou. Temos feito um mau Campeonato e temos, praticamente, um golo sofrido por jornada. É muito golo! Mas faltam outras competições. Queremos ganhar a nível interno e ir mais longe possível na UEFA, onde não somos favoritos".
Recusando-se a falar sobre a necessidade de recorrer ao mercado de forma mais premente na sequência do jogo do Bessa, Paulo Bento garantiu que a equipa não esteve "insegura" devido aos problemas recentes extrafutebol e sustenta: "Não houve interferências porque estavam resolvidos e bem resolvidos antes do jogo."
Tribunal de O JOGO
Bruno Pinheiro escapa bem à expulsão

Apesar de darem o benefício da dúvida ao árbitro, o painel de juízes do tribunal de O JOGO considera que Bruno Paixão esteve bem ao não exibir o segundo cartão amarelo a Bruno Pinheiro, que lhe valeria a expulsão, aos 46'. Em relação aos foras-de-jogo assinalados ao longo do encontro, apenas se registou uma divergência de opinião na jogada em que foi marcado impedimento a Mateus, lance em que o avançado do Boavista seria depois derrubado por Polga. De resto, a entrada faltosa de Miguel Veloso sobre Zé Kalanga foi desvalorizada pelo facto de o relvado estar escorregadio.

O CASO
MÃO NA BOLA E CARTÃO OU... NADA?
46'

Bruno Pinheiro corta ou não a bola com a mão? Seria segundo cartão amarelo?
JORGE COROADO
+
O jogador do Boavista cortou efectivamente a bola com a mão esquerda. Contudo, como não cortou uma linha de passe ou jogada prometedora, o árbitro esteve bem ao não exibir o segundo cartão amarelo a Bruno Pinheiro, havendo apenas razão para a marcação de um pontapé livre, o que o árbitro prontamente assinalou.
SOARES DIAS
+
Fica a dúvida sobre o que o árbitro assinalou. Penso que ele não marca essa falta, porque sendo assim o Bruno Pinheiro deveria ter sido admoestado com o segundo cartão amarelo e castigado com a consequente expulsão. Deve ter sido marcada uma outra falta que não se consegue descortinar pelas imagens televisivas.
ROSA SANTOS
+
O jogador do Boavista Bruno Pinheiro corta efectivamente a bola com a mão esquerda. Se o árbitro marcou essa falta, o jogador deveria ter visto o segundo cartão amarelo e ter ido para o balneário mais cedo. Não se percebe bem, mas tudo depende daquilo que o árbitro assinalou. Fica o benefício da dúvida.
ANTÓNIO ROLA
+
É um lance que deixa algumas dúvidas. Mas, se tivermos em linha de conta que o árbitro está bem posicionado para ajuizar a jogada, dou-lhe o benefício da dúvida. Parece-me que efectivamente a bola toca na mão de Bruno Pinheiro, mas as imagens televisivas são inconclusivas. O árbitro estava melhor posicionado.
OUTROS CASOS
5'
O árbitro assinala um fora-de-jogo a Liedson. Considera que o lance foi bem ajuizado?
7'
Mateus está em fora-de-jogo ou deveria ser considerada a posterior falta de Polga sobre o jogador do Boavista?
35'
Miguel Veloso faz ou não falta sobre Zé Kalanga? Deveria ter sido admoestado com o cartão amarelo?
80'
Bruno Pinheiro corta a bola com a mão na sequência de um remate de João Moutinho. Deveria ter visto o segundo cartão amarelo?
JORGE COROADO
+
As imagens televisivas permitem ajuizar que o jogador do Sporting Liedson, no momento em que o passe foi efectuado, já se encontrava adiantado em relação ao penúltimo defesa do Boavista. Por isso, o árbitro esteve bem a impedir o prosseguimento da jogada e ao assinalar o respectivo fora-de-jogo.
+
O avançado do Boavista Mateus encontrava-se efectivamente adiantado em relação ao penúltimo defensor no momento em que o passe foi efectuado. Por isso, o árbitro ajuizou bem. Como foi considerado fora-de-jogo, a falta que acontece imediamente a seguir não é considerada. O árbitro esteve bem.
+
Miguel Veloso teve apenas a intenção de jogar a bola e no movimento que se prepara para cortar a jogada acabou por atingir Zé Kalanga. Por esse motivo considero que o árbitro esteve muito bem ao não assinalar qualquer falta. O mau estado do relvado não permitiu que Miguel Veloso conseguisse evitar o contacto.
+
Não, de forma nenhuma. O remate de João Moutinho foi desferido muito perto de Bruno Pinheiro, quase que "à queima-roupa", e o atleta do Boavista não teve outra alternativa se não procurar proteger-se da violência com que a bola se dirigia a si.
SOARES DIAS
+
Não há qualquer dúvida no assinalar deste fora-de-jogo. Foi muito bem marcado, porque no momento em que a bola lhe é passada já se encontrava adiantado. O árbitro auxiliar ajuizou bem, deu uma boa indicação ao seu chefe de equipa e as imagens televisivas também não deixam qualquer dúvida.
-
Parece-me que não há qualquer fora-de-jogo, o árbitro assistente está um pouco adiantado em relação ao último defesa e, por isso, ajuiza mal a jogada. Na sequência deste lance Mateus sofre uma falta de Polga, que o árbitro deveria ter assinalado. Por isso, o árbitro foi mal auxiliado neste lance.
+
Fiquei com muitas dúvidas. Não sei se há ou não falta. Mas infelizmente as imagens televisivas não são conclusivas. À primeira vista parece que sim. Mas como não houve qualquer repetição do lance vou dar o benefício da dúvida ao árbitro e ao seu assistente, dado que a jogada acontece perto da linha lateral.
+
Não há qualquer intenção de cortar a bola com a mão. Este é um caso típico de bola na mão e não de mão na bola. O jogador limita-se a tentar proteger-se da violência do remate. O árbitro esteve, mais uma vez, bem ao não assinalar qualquer falta e, por consequência, não ter expulsado o jogador do Boavista.
ROSA SANTOS
+
Foi um lance muito bem assinalado. Liedson estava mesmo em fora-de-jogo, nada há que contestar. Houve outros lances ao longo do jogo em que a sinalética dos árbitros assistentes nem sempre foi a mais correcta. Mas este lance foi bem ajuizado.
+
Tal como no lance anterior, considero que o árbitro esteve bem ao assinalar fora-de-jogo. Mateus estava efectivamente adiantado. A falta que sucede depois não tem que ser assinalada dado que o lance é interrompido no momento em que o jogador é apanhado em posição irregular.
+
Não considero que tenha existido qualquer falta. Miguel Veloso limita-se a cortar a bola e posteriormente atinge o adversário sem qualquer intenção. Por isso, acho que o ábitro esteve bem ao não assinalar qualquer falta e ao não punir disciplinarmente o médio do Sporting.
+
Não vejo qualquer falta. Parece-me que o jogador se tenta proteger. Por isso, o árbitro esteve bem ao não assinalar a falta. Ao contrário do que aconteceu ainda na primeira parte onde o mesmo jogador, na minha opinião, deveria ter visto o segundo cartão amarelo por mão na bola, mas o árbitro não assinalou.
ANTÓNIO ROLA
+
Sim, foi muito bem assinalado o fora-de-jogo a Liedson. O avançado do Sporting, no momento do passe de João Moutinho, está em posição irregular, à frente do penúltimo jogador do Boavista. O árbtiro esteve bem ao impedir o desenvolvimento da jogada e o árbitro assistente deu uma boa sinalética.
-
O jogador do Boavista Mateus, no momento do passe, está em posição regular, logo o árbitro assistente teve uma decisão desajustada com a realidade do lance. Na sequência deste fora-de-jogo mal assinalado, o árbitro deveria ter marcado falta de Polga sobre Mateus. O árbitro errou.
+
É preciso ter em conta que o terreno de jogo estava um pouco pesado e não facilitou a jogada.Nestas condições o relvado facilitava a queda dos jogadores. Miguel Veloso, ao disputar a bola com Zé Kalanga, não terá feito qualquer falta, pelo que o árbitro esteve bem ao nada assinalar.
+
Dado que o remate é feito de uma forma muito violenta e muito próxima do jogador do Boavista, este acaba por fazer um gesto intuitivo e de mera protecção corporal, acabando a bola por embater-lhe no braço/corpo sem que tenha cometido qualquer infracção. O árbitro esteve bem ao nada assinalar.

14ª Jornada da "Superliga"






Sporting-2 P. Ferreira-1 (1-1 Vukcevic 18' e 2-1 Romagnoli g.p. 64')

Duas vitórias seguidas?? Nahh... Não pode ser. Mesmo assim ainda estivemos a perder. Devido ao facto de estar no jantar de Natal com a malta, vi o jogo sem grande atenção.


Estádio José Alvalade
Relvado em bom estado
27 811 espectadores
Árbitro
Cosme Machado [AF Braga]
Assistentes
Alfredo Braga + Fernando Pereira
4º árbitro
Rui Silva



Sporting
Treinador Carlos Pereira
1 Rui Patrício GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
26 Gladstone DC 87'
8 Ronny LE INT
24 Miguel Veloso MD
28 João Moutinho MO
10 Simon Vukcevic MO
30 Romagnoli MO 72'
31 Liedson AV
9 Purovic AV
-
34 Stojkovic GR
44 Paulo Renato DC
3 Had LE 87'
6 Adrien MD 72'
25 Pereirinha MO
7 Izmailov MO INT
58 Luís Páez AV



GOLOS
1-118' Simon Vukcevic
2-164' µ Romagnoli (g.p.)



Amarelos
37' Ronny 74' Purovic 77' Miguel Veloso



Vermelhos
Nada a assinalar



Paços de Ferreira
Treinador José Mota
24 Peçanha GR
18 Mangualde LD 88'
55 Tiago Valente DC
4 Rovérsio DC
3 Chico Silva LE
96 Filipe Anunciação MD
8 Pedrinha MO
77 Dedé MO
7 Edson AD 82
80 Wesley AE 63'
10 Cristiano AV
-
1 Pedro GR 63'
16 Kiko DC
14 Luiz Carlos DC
17 Fernando Pilar MD
15 Ricardinho AD 82
20 Furtado AV 88'
13 Renato Queirós AV



GOLO
0-110' Edson



Amarelos
43' Dedé 53' Pedrinha 56' Edson



Vermelhos
62' Peçanha



ÁRBITRO
Demasiado influente

Cosme Machado e os seus assistentes acumularam erros de palmatória: aos 10', não sancionaram fora-de-jogo de Cristiano, que serviu Edson para o golo do Paços; aos 53', pouparam a expulsão a Pedrinha, por agressão a Liedson. E ainda há um lance duvidoso entre Rovérsio e "Vuk" na área dos castores.



A figura
3,5 SIMON VUKCEVIC

No anfiteatro de Alvalade, o montenegrino voltou a roubar a cena, como fizera no Funchal na jornada anterior. Em todas com a sua pinta de guerreiro, o esquerdino foi influente e novamente com apetite pelo golo, ao apontar o tento que desfez a vantagem pacense com um imparável disparo cruzado, quando o público da casa congelava de susto (18'). Noutro lance capital, aproveitou a excelente entrega de Romagnoli para aguentar uma primeira carga e só depois sofrer o penálti cometido por Peçanha, que "Pipi" transformou no 2-1.

4

Elemento mais rematador da sua equipa, Vukcevic fez ontem o seu quarto golo na Bwin Liga e igualou Liedson entre os leões mais eficientes.

Paz em campo

A "rivalidade" com o 31 quer-se saudável, especialmente depois da turra que trocaram na Madeira. Mesmo com alguns ataques de individualismo, "Vuk" serenou na segunda metade e, sempre que pôde, procurou servir o baiano… e vice-versa. Em campo, está tudo bem!

3

Jogos completos

10

Jogos incompletos

823

Minutos

4




3 Rui Patrício Sem culpas no golo forasteiro, o jovem guardião voltou a responder à altura, quando tal foi necessário. Pese embora a galhardia dos nortenhos, era pouco o trabalho a que se via forçado, mas aos 46' compensou um erro de Gladstone saindo com arrojo aos pés de Edson, que antes o desfeiteara.






2,5 Abel



No dia em que comemorou 29 anos, o lateral não teve um desempenho próprio para grandes festejos. Ficou muito mal na fotografia no tento do Paços ao ser superado nos ares por Edson. (10'). Porém, não se deixou abater e continuou a investir muito em subidas no seu flanco. Equilibrou a balança, mas sem o fulgor que vem sendo seu apanágio.






3 Tonel



Obviamente mais cómodo do que Gladstone no eixo da defesa, teve como ponto alto da exibição um desvio a remate com selo de golo desferido por Dedé aos 55', que levava muito perigo. Ainda viu Mangualde negar-lhe o golo sobre a linha fatal aos 86'.






2,5 Gladstone



Com o peso de render Polga sobre os ombros, esteve melhor na etapa primeira, chegando a pressionar adversários longe da sua área, mas com preceito. Só lhe faltava qualidade de passe para fazer de camisola 4, mas começou a segunda parte aos trambolhões com um erro grosseiro logo a abrir. Ainda sem a confiança necessária e com falta de rotina, saiu fisicamente inferiorizado aos 87'.






1,5 Ronny



Perante a velocidade de Edson, concedeu demasiado espaço, risco em que incorreu fatalmente no golo pacense, quando deixou Cristiano trabalhar à vontade e assistir Edson. Viu o amarelo aos 37', por falta sobre Dedé, por não ter pedalada para o opositor e, perante tamanha apatia, não saiu do balneário ao intervalo.






3,5 Miguel Veloso



De regresso às boas exibições, esteve inspirado no processo ofensivo, servindo "Vuk" com mestria para o tento do empate, depois de tanto ter tentado inventar linhas de passe. Não tão acertado na cobertura do sector defensivo nem na procura do golo que lhe falta, fez pleno uso da sua versatilidade, ao ser deslocado para a lateral esquerda, e ainda terminou a partida como defesa-central. Sempre sem perder o pé.






3 João Moutinho



O capitão esteve pouco interventivo na construção atacante durante a primeira vintena de minutos, mas cresceu com o andar do relógio e, aos 36', protagonizou excelente triangulação com Liedson. Passou a integrar-se com maior acerto as transições e, sempre batalhador, cumpriu as funções de interior, primeiro médio e "dez" sem oscilações de maior.






3,5 Romagnoli



Desequilibrador na faixa direita e no corredor central, quase marcou aos 47', após grande insistência de Liedson. Sempre inconformado, coroou a reaparição a titular num passe açucarado para "Vuk", que acabou por ser carregado na grande área pacense por Peçanha. O argentino bateu (com calma e precisão) o seu primeiro penálti de leão ao peito e deu expressão à segunda cambalhota seguida dos leões na Bwin Liga. Saiu aos 70', sob aplausos.






3,5 Liedson



Mesmo sem marcar, é intratável na entrega, já se sabe. Infatigável, incómodo, não se cansou de procurar o golo e, depois de tantas bolas recuperar, ofereceu o 3-0 que Purovic, em esforço, desperdiçou. Só pela aplicação e sentido de colectivo, o baiano foi também protagonista. 2 Purovic Sem a destreza e velocidade de execução dos companheiros, pouco fez de útil no ataque, acabando por se mostrar mais nas bolas que ganhou na sua área, em auxílio da defesa. Falhou o golo aos 90'+3', quando podia deixar a bola para "Vuk".






2,5 Izmailov



Entrou no reatamento, mas a verdade é que pouco acrescentou ao meio-campo em termos de criatividade. Passou discreto pela segunda metade.






2,5 Adrien



Ocupou o posto de médio-centro e ainda lançou dois ataques com outros tantos passes longos bem medidos.






- Had



Rendeu Gladstone aos 87', mas pouco fez de assinalável.






Golos
Sporting 2 - Paços Ferreira 1
Golo pacense precedido de irregularidade

A opinião é unânime: o golo do Paços de Ferreira, marcado por Edson, foi precedido de um fora-de-jogo não assinalado a Cristiano no momento em que recebe a bola de um colega. Ou seja, o lance deveria ter morrido logo à nascença, de acordo com o painel de juízes do Tribunal de O JOGO. Mais dividida é a discussão em torno de uma alegada falta cometida por Rovérsio sobre Vukcevic na área, que o árbitro entendeu não marcar. De resto, Pedrinha deveria ter sido expulso (e não admoestado somente com cartão amarelo), uma vez que, segundo o mesmo painel, agrediu pura e simplesmente Liedson.

O CASO

Cristiano deslocado no momento do passe

10'

O golo foi precedido de fora-de-jogo de Cristiano no momento em que recebe a bola?
JORGE COROADO
No momento em que a bola é endossada para Cristiano, este recuperava a posição, mantendo-se mais próximo da linha de baliza adversária que o penúltimo defensor. Fora-de-jogo que o assistente Alfredo Braga não vislumbrou.
SOARES DIAS
Quando Cristiano recebe a bola de um colega, fica a ideia de estar em fora-de-jogo. Trata-se de um lance rápido, que o árbitro assistente, talvez mal colocado, não ajuizou correctamente, deixando prosseguir o lance.
ROSA SANTOS
No momento do passe, Cristiano vem de uma posição irregular. O árbitro assistente não terá visto a situação, deixando prosseguir, e mal, o lance, que ditou, depois, o golo do Paços de Ferreira.
ANTÓNIO ROLA
No momento em que recebe a bola do seu colega e antes de cruzar para a área, Cristiano encontrava-se em posição de fora-de-jogo. Logo, houve aqui uma decisão desajustada do árbitro assistente ao não assinalar a respectiva infracção.
OUTROS CASOS
13'
Vukcevic é carregado em falta na área por Rovérsio?
45'
Gladstone deveria ter sido admoestado por atingir, voluntariamente ou não, a cabeça de Edson?
53'
Justifica-se apenas a exibição do cartão amarelo a Pedrinha por levar o braço à cara de Liedson?
62'
É bem assinalada grande penalidade, por derrube de Peçanha a Vukcevic?
JORGE COROADO
Rovérsio, para disputar a bola de cabeça, encontrou, nas costas de Vukcevic, um excelente escadote para trepar. Grande penalidade que o árbitro não descortinou.
Gladstone deveria ter sido convidado a experimentar a água quente mais cedo, isto é, expulso com exibição do cartão vermelho. O assistente Alfredo Braga, porque mais próximo, deveria ter visto o movimento deliberado do jogador na direcção da cabeça do adversário.
De modo algum. Pedrinha rodopiou o corpo para a direita com o braço esticado, deliberadamente na procura do n.º 31, atingindo-o com o cotovelo. Foi conduta violenta gratuita, nada convidativa nesta quadra do ano. Seria expulsão ou apenas livre directo. Amarelo nunca.
Vukcevic sofreu um primeiro toque o desequilibrou e que seria merecedor de castigo máximo. Peçanha, solidário com o colega, vendo que ele não tinha acabado o trabalho, consolidou a obra iniciada, uma vez que o atacante ficava com a ocasião de marcar. Além da grande penalidade, o cartão vermelho foi bem exibido.
SOARES DIAS
Não parece que exista falta do jogador do Paços de Ferreira. Ambos tentam disputar a bola, saltam, e é provável que houvesse contacto, mas não o suficiente para ser marcada grande penalidade.
O toque que Gladstone dá na cabeça de Edson é fortuito. Não se vê intenção de tocar o jogador do Paços de Ferreira.
Pedrinha tem um gesto intencional e atinge a cara de Liedson. O árbitro deveria ter exibido o cartão vermelho e não o amarelo.
Não há qualquer dúvida. O árbitro tomou a decisão certa, uma vez que Peçanha comete falta passível de grande penalidade. Como não tem mais nenhum jogador nas suas costas, tem obviamente de ser expulso.
ROSA SANTOS
Não existe falta de Rovérsio, pois, antes de tocar em Vukcevic, cabeceia primeiro a bola. Decisão acertada do árbitro.
Gladstone deu um pontapé na cabeça de Edson, e o árbitro assistente deveria ter obrigação de o ver. Por isso, o cartão amarelo, que ficou por mostrar deveria ser o mínimo exigível.
Trata-se de um lance para exibição de cartão vermelho. O árbitro não actuou bem disciplinarmente neste lance, pois trata-se de uma agressão, punível com expulsão.
Não há dúvida de que Vukcevic é derrubado pelo guarda-redes do Paços de Ferreira na área. Sendo um lance de golo iminente, justifica-se a exibição do respectivo cartão vermelho a Peçanha.
ANTÓNIO ROLA
O jogador do Paços de Ferreira saltou sobre o adversário, apoiando-se nas costas deste. Logo, ficou por sancionar uma grande penalidade contra o Paços de Ferreira.
Gladstone, quando passa junto do adversário com este no chão, atingiu-o na cabeça. Ficamos aqui com uma grande dúvida quanto à intenção ou não do jogador do Sporting. Por não haver certeza, damos o benefício da dúvida ao árbitro.
Se o árbitro levasse em consideração o que está determinado em relação a essas infracções, deveria exibir o cartão vermelho em vez do amarelo. Sendo assim, tenho de penalizar a sua decisão.
O guarda-redes Peçanha, último adversário a ultrapassar por parte de Vukcevic, derrubou-o de forma inequívoca. Bem o árbitro ao sancionar a grande penalidade e ao exibir o cartão vermelho ao guarda-redes do Paços de Ferreira.
Sorting um a um
"Vuk" sai da chaminé
FILIPE ALEXANDRE DIAS

13ª Jornada da "Superliga"

Marítimo-1 Sporting-2 (1-1 Vukcevic 72' e 1-2 Vukcevic 88')

Finalmente uma vitória.... e fora!


Estádio dos Barreiros, no Funchal
Relvado em estado razoável
6000 espectadores
Jorge Sousa [AF Porto]
José Ramalho + José Luís Melo
Marco Ferreira
Marítimo
Treinador Sebastião Lazaroni
26 Marcos GR
22 Ricardo Esteves LD
3 Ediglê DC
4 Antoine DC a 68'
6 Evaldo LE
15 Wênio MD
10 Bruno MD
8 Mossoró MO
81 Fábio Felício MO
7 Kanu AV a 90'
16 Bruno Fogaça AV a 83'
-
1 Marcelo GR
21 Briguel LD
17 Gregory DC d 90'
5 Edder LE
14 Fernando DC d 68'
20 João Luiz AV
28 Marcinho AV d 83'
GOLO
1-060' Bruno Fogaça


Amarelos
32' Kanu 76' Ediglê 90'+1' Mossoró 90'+2' Fernando 90'+5' Fábio Felício

Sporting
Treinador Paulo Bento
1 Rui Patrício GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
8 Ronny LE a 72'
24 Miguel Veloso MD
6 Adrien MO a 58'
28 João Moutinho MO
10 Simon Vukcevic MO
31 Liedson AV
9 Purovic AV a 89'
-
16 Tiago GR
26 Gladstone DC d 89'
44 Paulo Renato DC
30 Romagnoli MD d 58'
25 Pereirinha MO d 72'
88 Celsinho MO
58 Luis Páez AV

GOLOS
1-172' Ediglê (p.b.)
1-288' Simon Vukcevic
Amarelos
32' Polga 51' Adrien 59' Abel 85' Vukcevic 90'+1' Gladstone

Árbitro
Controlo disciplinar

Jorge Sousa deixou jogar, mas teve sempre o desafio na mão. Aos 31', lidou a contento com o momento de maior agitação, ao punir Polga e Kanu com cartão amarelo. Após a "cambalhota" no marcador, insistiu na rédea curta. Rigoroso, foi apenas traído por um dos seus auxiliares no lance do segundo golo dos leões.

A ESTRELA: Vukcevic (3,5)

A exibição de "Vuk" até estava a ser desastrosa. Pouco construiu na primeira metade, numa actuação marcada por escassos repelões: três cruzamentos, aos 9', 28' e 39', para o centro da área contrária foram o melhor que produziu. Acordou da letargia após o descanso e, em dois rasgos individuais, decidiu um jogo retirando a equipa do "nada". Deu literalmente os três pontos aos leões, quando, se calhar, já muitos não acreditariam. Ele acreditou e porfiou até ao fim...

72

O minuto que marcou a exibição do montenegrino, que terminou em grande nível, apagando a má imagem deixada até então.

Erupção!

Foi como um vulcão! Andava perdido no jogo... até que entrou em erupção, devastando tudo o que lhe apareceu pela frente, e nem a crença dos oponentes os livrou da "tragédia".

O Sporting um a um
"Vuk" emergiu do nada
RUI MIGUEL GOMES

2,5 Rui Patrício
Sofreu um golo na baliza em que se estreou, em 2006, na Liga, sem que tivesse possibilidades de evitar o cabeceamento eficaz de Fogaça. Duas intervenções apertadas, aos 12' e 42', numa noite em que o trabalho não abundou. Mal, no fim, na reposição com os pés.

3 Abel
Entrega e determinação já fazem parte da sua imagem de marca, e ontem voltou a desequilibrar, como o tem feito na presente temporada, no processo ofensivo. O remate perigoso aos 59', para defesa difícil de Marcos, traduziu isso mesmo. Foi pelo seu lado que nasceram as poucas transições defesa/ataque bem conseguidas. Teve em Fábio Felício um cabo dos trabalhos, porém não virou a cara à luta e conseguiu vencer grande parte dos duelos individuais.

2,5 Tonel
Tentou sempre jogar na antecipação perante os avançados contrários, facto que lhe permitiu anular grande parte dos seus intentos. Raramente permitiu que a bola saísse em boas condições dos pés de Fogaça e Kanu, demonstrando atenção e disponibilidade física.

3 Polga
Ia perdendo a cabeça, quando tentou retaliar a uma acção de Kanu: o cartão amarelo foi a mancha numa exibição personalizada e segura... e, por ter completado uma série de cinco cartolinas daquela cor, vai falhar o próximo jogo com o Paços de Ferreira. Não encheu o olho de quem viu, mas evitou, aos 17', sobre a linha de baliza o golo dos insulares e não hesitou em recorrer ao seu sentido prático para afastar o perigo da sua defensiva. Pelo ar, foi rei e senhor e, perante a inépcia construtiva de Miguel Veloso, o subcapitão não teve pejo em empurrar a equipa para a frente.

2 Ronny
A agonia competitiva continua a persegui-lo e revelou, sobretudo, pouca agressividade na abordagem dos duelos individuais. Sempre que foi chamado a envolver-se no processo ofensivo da equipa, raramente demonstrou disponibilidade para criar desequilíbrios, e, a defender, o seu sentido posicional deixa muito a desejar.

1,5 Miguel Veloso
É um jogador determinante na primeira fase do processo de construção da equipa, mas ontem esteve verdadeiramente desinspirado. Andou perdido num sector onde, habitualmente, impõe a sua qualidade de passe e visão de jogo como ninguém. Poucas vezes acertou no tempo de corte e, no capítulo do passe, esteve… mal. Falha clamorosa de marcação a Fogaça, deixando o brasileiro em boas condições para inaugurar o marcador.

2,5 Adrien
Surgiu como interior-direito no 4x4x2 losango de Paulo Bento, em estreia a titular na Liga, e desempenhou com efectividade as funções que lhe foram destinadas. Foi o melhor elemento do meio-campo leonino no primeiro tempo, escapando com brio à mediocridade revelada pelo sector. Aí, denotou inteligência no passe e vontade de conquistar um lugar no onze. Atento a dobrar as subidas de Abel.

3 João Moutinho
Novamente na posição 10, após a Champions, o capitão andou durante largos minutos à procura da bola e do jogo. Encontrou-o à custa de muita luta e agressividade na conquista da mesma. Começou por lateralizar em demasia o jogo quando na posse da bola, porém, após o descanso, foi ele o principal responsável pelo assomo competitivo da equipa - momentos antes de esta sofrer o golo de Fogaça. Pelo meio, uma assistência, aos 58', que não teve a melhor emenda de Purovic, e foi dele o centro para o empate.

2 Purovic
Uma ou duas combinações bem conseguidas com Liedson, mas voltou a mostrar escassa destreza no momento de finalizar com os pés. Foi de cabeça que, aos 43', teve a melhor oportunidade para marcar o seu sexto golo da temporada, algo de que viria a estar perto aos 56', mas chegou tarde ao cruzamento de Moutinho.

2 Liedson
Ameaçou Marcos aos 4', mas faltou-lhe acerto no remate, algo que não voltou a ter oportunidade para fazer até final. Deambulou na frente de ataque, durante grande parte do tempo, à procura da bola, cansou-se e teve de ir muitas vezes a terrenos mais recuados para participar no jogo, algo que viria a fazer decisivamente ao desviar, de cabeça, a bola para o segundo golo de "Vuk".

1,5 Romagnoli
Conferiu alguma qualidade de passe ao meio-campo leonino, efectuou algumas diagonais de desgaste, e foi dele o cruzamento para o 1-2.

1,5 Pereirinha
Deu velocidade à equipa.

1 Gladstone
Dois chutões para a frente.

O Tribunal de O JOGO
Liedson fora-de-jogo "por um pêlo" no golo da vitória

Independentemente do mérito da vitória sportinguista, tudo indica ter sido irregular a jogada que consubstanciou a conquista dos três pontos por parte da turma leonina. Segundo a opinião dos quatro ex-árbitros do painel de O JOGO, no momento em que é efectuado o cruzamento, a partir da ala direita, Liedson encontrava-se um nadinha adiantado em relação à defesa insular, pelo que a jogada deveria ter sido anulada por uma indicação do árbitro assistente. Não o foi, vindo, portanto, Vukcevic a obter o golo de forma irregular. Nos restantes lances discutíveis, aceita-se a maioria das decisões de Jorge Sousa.

O CASO

88' No 1-2, Liedson está em fora-de-jogo antes de amortecer de cabeça para Vukcevic?
JORGE COROADO
-
Quando o cruzamento foi efectuado da direita, Liedson estava em fora-de-jogo, mantendo-se nessa posição até quase ao momento de cabecear o esférico para Vukcevic. O assistente José Luís Melo, atrasado, causou um trinta-e-um não lobrigando a posição irregular do camisola 31.
SOARES DIAS
-
Antes de jogar a bola de cabeça, Liedson está ligeiramente adiantado. Quando cabeceia, já não está, mas o que conta é a linha de passe.
ROSA SANTOS
-
No momento do cruzamento, Liedson sai de uma posição irregular para cabecear a bola. O árbitro assistente devia ter dado essa indicação ao árbitro principal. O golo nasce, portanto, de uma situação irregular.
ANTÓNIO ROLA
-
No momento em que o jogador do Sporting cruza a bola para a área de penalidade, Liedson vem de posição irregular e cabeceia a bola para o seu colega, que veio a obter o golo. Sendo assim, Liedson tirou proveito de uma posição irregular e devia o árbitro assistente indicar o fora-de-jogo do jogador do Sporting.

OUTROS CASOS

32' O amarelo a Polga e Kanu foi a decisão correcta no lance em que ambos se envolveram?
39' Kanu devia ter visto o segundo amarelo por mão na bola?
56' Antes de Purovic atirar à baliza, Liedson sofre penálti de Ricardo Esteves?
75' Quando se ia a isolar na ala esquerda, Vukcevic estava mesmo em fora-de-jogo, conforme foi apontado pelo trio de arbitragem?

JORGE COROADO

+
Entendeu o árbitro exibir o cartão para lhes fazer ver a inconveniência do arrufo. Tivesse optado apenas por uma chamada de atenção, nada teria perdido. Em todo o caso, a decisão pode considerar-se acertada.
+
Kanu não cortou objectivamente uma linha de passe. Foi mais na disputa com o adversário, que estava muito próximo, pelo que a sanção da falta com um pontapé-livre directo foi suficiente.
+
Não. Houve um contacto de Ricardo Esteves com Liedson, mas o futebol não é propriamente um salão de baile, menos ainda o Palácio das Necessidades, e o contacto físico é admitido.
+
Sim, Vukcevic já estava ligeiramente adiantado em relação ao penúltimo defensor, se bem que, para ganhar essa posição, tenha utilizado o braço direito, empurrando também o adversário.

SOARES DIAS

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Correcta, mas apenas para Polga, porque puxa o adversário de forma ostensiva, e, como o lance podia ser de perigo para a baliza do Sporting, justificava-se o amarelo. Agora, em relação ao jogador do Marítimo é que não se vê qualquer irregularidade que merecesse o cartão amarelo.
+
Não necessariamente, porque não corta uma linha de passe nem um ataque prometedor. Como tal, não se justificava o amarelo.
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Liedson não tinha razão nenhuma para se queixar, uma vez que não existiu qualquer falta. Ambos tentaram disputar a bola, e existiu um contacto normalíssimo. Nada mais do que isso.
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Não me parece que tenha sido bem assinalado o fora-de-jogo. Vukcevic estaria talvez em linha, porque se encontrava um jogador do Marítimo do lado contrário a colocar o sportinguista em jogo.

ROSA SANTOS

+
Penso que poderia ter passado em claro, mas o árbitro, mais para segurar o jogo, precaveu-se assim de uma situação menos clara.
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Não. Foi um lance mais aparatoso do que outra coisa, pelo que se ajusta a decisão.
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Vê-se ali um pequeno toque, mas não me parece que seja suficiente para que fosse apontada a grande penalidade.
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Não é uma situação muito clara, pelo contrário é complicada, e, como tal, dou o benefício da dúvida ao árbitro assistente.

ANTÓNIO ROLA

+
Tendo em consideração que os jogadores se envolveram no terreno de jogo, e não se vislumbrando um acto de agressão, aceito que o árbitro tenha ficado somente pelo cartão amarelo aos dois jogadores.
+
Não. O jogador do Marítimo, ao jogar a bola, não fez um corte de linha de passe ou jogada de algum perigo, pelo que aceito a decisão do árbitro de não exibir qualquer cartão.
+
Não. Liedson, ao sentir um ligeiro toque nas costas, tentou tirar aproveitamento da situação. Esteve bem o árbitro, ao nada considerar e deixar seguir o jogo.
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Não. Vukcevic, no momento do passe, estava em jogo, dado que se encontrava, no outro lado do terreno de jogo e perto do árbitro assistente, um jogador do Marítimo a colocar o sportinguista em jogo. Sendo assim, o árbitro assistente indicou erradamente o fora-de-jogo.

Reacção estúpida e desmedida da Maior Claque Portuguesa

Para piorar as coisas, no fim do jogo, João Moutinho e Miguel Veloso foram dar as Camisolas à Juve Leo. estes estupidamente, deitaram-nas para o fosso. Além deste mísero quadro em que o Sporting se encontra, ainda temos de nos deparar com um divórcio entre Claques e jogadores. Qual é agora a motivação dos jogadores em ter algum gesto mais simpático para com os mais ferverosos adeptos? Nenhum... Entramos num ciclo vicioso. O Sporting só perde com isso....

Durante o encontro, a Juventude Leonina não encenou cânticos de apoio a qualquer jogador. Apenas pelo... Sporting, tendo levantado uma tarja onde se lia “Não nos vendemos”. No final da partida, Moutinho e Veloso foram entregar camisolas ao topo da claque mais antiga do País e foi possível perceber que as mesmas tinham sido devolvidas. No entanto, Fernando Mendes, líder do grupo, garante que “ambas estão guardadas e na sede da Juve. Mas existiu um lapso: é que o equipamento de Veloso – aquele que poderia ser devolvido pela atitude frente ao Louletano – caíra no fosso, ao passo que o de Moutinho (elogiado no final pela claque) foi devolvido para a zona do relvado. Mas o capitão mostrou-se menos convencido: “Achámos que devíamos dar. Se não aceitaram... eles lá sabem o que fazem! Com atitudes destas começamos a ver as coisas de outra maneira...”


A direcção da JUVENTUDE LEONINA 76 , vem por este meio informar , que o pedido de desculpas feito ao presidente do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, não invalida, todo o nosso protesto no passado sábado. Fizemo-lo porque considerámos que tenha havido um excesso da nossa parte em relação á pessoa do próprio presidente.
A atitude dos jogadores, no final do jogo, ao não se dirigir ao topo sul, foi encarada por uma clara provocação á claque mais antiga do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, não tiramos uma vírgula ao protesto contra a equipa profissional nem a algum do seu staff.
Decidimos, por larga maioria, não haver nenhum tipo de apoio a qualquer jogador em qualquer jogo que a nossa equipa dispute, vamos somente apoiar aquilo que sempre nos moveu, que é o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
Informa-mos também, que não receberemos os jogadores no nosso topo, seja para que fôr, pois para agradecer, não é depois de um protesto, nem depois da atitude que tiveram, mas sim em roma e manchester e muitos estádios por esse mundo fora, ao qual muitos dos nossos ULTRAS, se deslocam, gastando milhares de euros e marcando as férias consoante as deslocações, não recebendo então nem um obrigado (um bater de palmas afastados da nossa bancada não chega).
Tomámos estas medidas, a pensar em toda a nossa FAMÍLIA, somos muito fortes a todos os níveis, cada vez mais estamos unidos e a nossa luta vai continuar.
Lamentamos também, que todos os orgãos de comunicação social, se tenham insurgido contra a nossa claque, pois só nestes casos falam de nós, e nunca falam do apoio, das coreografias, das viagens.
Um dia JUVE LEO ... JUVE LEO até morrer
A direcção da JUVENTUDE LEONINA

6ª Jornada da Liga dos Campeões

Sporting-3 D. Kiev-0 ( 1-0 Polga (g.p.) 35', 2-0 João Moutinho 67', 3-0 Liedson 89')

Sporting-3 D.Kiev-0

Sporting 3 - Dínamo de kiev 0
Estadio josé alvalade relvado em bom estado 19 402 espectadores Stuart Dougal [Escócia] Francis Andrews + James Bee William Collum

Sporting
Treinador Paulo Bento
1 Rui Patrício GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
8 Ronny LE a 61'
6 Adrien Silva MD
21 Farnerud MO a 68'
7 Izmailov MO
28 João Moutinho MO
9 Purovic AV a 86'
31 Liedson AV
- 34 Stojkovic GR
26 Gladstone DC
24 Miguel Veloso LE d 61'
25 Pereirinha MO
10 Simon Vukcevic MO d 68'
30 Romagnoli MO
58 Luis Páez AV d 86'

GOLOS
1-035' Polga (g.p.)
2-067' João Moutinho
3-089' Liedson

Dínamo de Kiev Treinador Oleh Luzhny
23 Lutsenko GR
81 Markovic LD
32 Gavrancic DC
98 Dopilka DC
26 Nesmachniy LE
4 Ghioane MD
20 Gusev AD
16 Shatskikh AE
5 Rebrov MO a 80'
36 Ninkovic MO
10 Bangoura AV a 56'
- 55 Rybka GR
27 Vaschuk DC
2 Fedorov DC
14 Rotan MO
8 Belkevich MO d 80'
19 Artem AV d 56'
25 Milevskiy AV

Árbitro
Experiência como virtude
Experiente, o escocês Stuart Dougal teve uma actuação serena e discreta, decidindo quase sempre bem nos capítulos técnico e disciplinar. Sem dúvidas no lance em que Nesmachniy fez falta (sobre Liedson) para grande penalidade (34'), foi bem acompanhado pelos assistentes - também eles rigorosos - em toda a partida

A ESTRELA: João Moutinho (3,5)
Num encontro com ritmo modesto, foi a excepção à regra, impondo um grau de intensidade ao seu futebol que nunca esteve ao alcance dos adversários. Actuando como verdadeiro número 10, organizou a manobra ofensiva dos leões, pautou com inteligência os tempos do jogo e ainda apareceu em zona de finalização, onde apontou o segundo tento da noite. Olhem bem para ele, sigam o exemplo, e não haverá "crise" que resista.

3

Remates com perigo, sempre em crescendo, até ao lance que deu o segundo golo dos leões, aos 67': com o pé direito, não deu hipóteses a Lutsenko.
Ao centro

Actuando no lugar habitualmente ocupado por Romagnoli, no vértice mais adiantado do losango, foi o fio condutor do futebol verde e branco: com mais bola no pé, exerceu maior influência na manobra da equipa.

O Sporting um a um
Olhem para o capitão
JEAN-PAUL LARES

3 Rui Patrício
Impecável actuação do jovem guardião leonino, que teve importante contribuição neste primeiro jogo europeu sem golos sofridos. O seu trabalho começou aos 2', com defesa segura a remate de Gusev, mas foi aos 33' que mais brilhou, ao executar uma espectacular parada após tiro cruzado de Bangoura.

3 Abel
Não se intimidou com o contra-ataque adversário e voltou a ser importante na manobra ofensiva, pela profundidade que concedeu ao seu flanco. Aos 22, num potente remate de longe, ficou perto de marcar.

2,5 Tonel
Excepção feita a um lance, aos 33', em que foi copiosamente batido por Bangoura, anulou por completo o ponta-de-lança do Dínamo.

3 Polga
O patrão do costume no comando da defesa leonina, mantendo o elevado nível a que habituou Alvalade. Voltou a ser chamado para bater uma grande-penalidade e, desta vez, não perdoou, inaugurando o marcador (35').

2 Ronny
O ritmo do jogo até estava ao seu gosto - lento -, mas revelou algumas dificuldades no plano defensivo, ante o extremo Gusev. No apoio ao ataque, tentou o remate de longe - 20' e 44' - sem grande sucesso.

3 Adrien
Estreia como titular do ainda júnior médio leonino que, apesar de uma perda de bola algo comprometedora nos minutos iniciais, não se deixou intimidar pela responsabilidade da Champions, impondo a sua personalidade - muito para além da sua idade - no posto de médio-defensivo. É, definitivamente, um talento a acompanhar com atenção.

2 Farnerud
O primeiro tempo prometia uma versão mais intensa e agressiva do médio sueco mas o passar dos minutos… desmentiu essa ideia. Certeza no passe, boa visão de jogo e capacidade técnica acima da média são atributos importantes que, porém, não sendo complementados por um ritmo elevado, se dispersam sem sentido.

3 Izmailov
Procurando permanentemente a bola, foi dos leões mais interventivos, mesmo se, no último terço do terreno, pecou por alguma indecisão. Aos 40' e aos 44' pôs à prova as capacidades do guardião contrário, Lutsenko. Com um grande lance individual, aos 67', sentou um defesa e ofereceu o golo a João Moutinho, que apontou o 2-0.

2,5 Purovic
Sem nunca virar as costas ao combate, é penalizado pelo desperdício de duas soberanas oportunidades: logo aos 6', assistido por Liedson, na cara de Lutsenko, atirou ao lado, quando tinha tudo para marcar e, aos 77', de cabeça, desviou a bola para a baliza, mas sem velocidade suficiente, permitindo que um defesa lhe negasse o golo em cima da linha.

2,5 Liedson
Regressando ao onze após ter sido afastado da equipa por motivos disciplinares, parecia arrancar para uma boa exibição - assistiu primorosamente Purovic, logo aos 6' -, mas a verdade é que a sua actuação foi pobre, com escassa produção para o colectivo. Na outra intervenção positiva, recorreu ao instinto matador para apontar o terceiro dos leões, mas pagou um preço elevado: saiu lesionado da discussão do lance.

3 Miguel Veloso
Entrou, aos 61', para o posto de lateral-esquerdo, e cedo deixou a sua marca no encontro. Dez minutos mais tarde repetiu o gesto generoso com Purovic, mas o avançado montenegrino não conseguiu concretizar.

3 Vukcevic
Rendendo Farnerud, impôs de imediato diferença de intensidade, dando personalidade ao flanco esquerdo dos leões. É seu o excelente passe que permite a Liedson fazer o 3-0.

1,5 Luís Páez
Outro júnior que ficou a conhecer o ambiente da Liga dos Campeões. Poucos minutos em campo, mas os suficientes para demonstrar qualidades, com destaque para a movimentação que lhe permitiu iludir a marcação, aos 88', mesmo se o cabeceamento saiu por cima.

32avos Final da Taça de Portugal ACTUALIZAR

Sporting-4 Louletano-0

P.S.(Estava no casamento da minha irmã e nem o relato ouvi. Confesso que também não me incomodou muito)