domingo, 27 de janeiro de 2008

15ª Jornada da "Superliga"

Boavista-2 Sporting-0

Nova derrota do Sporting, novo jogo que vi sem grande atenção. Estava num jantar, e longe vão os tempos em que o Sporting entusiasmava! Pior, os tempos em que não se adormecia a ver um jogo do Sporting....
Hoje foi mau. Não porque o merecessemos, mas quando o 1-0 já era mais do que injusto e procurávamos o empate, veio o segundo contra a corrente do jogo. Além de um mau futebol, o que se pode fazer quando não se tem a sorte do jogo?


Tiros cruéis abateram leão
JEAN-PAUL LARES

O Sporting entrou no Estádio do Bessa sabendo que poderia apanhar o Benfica no segundo lugar, caso batesse a equipa do Boavista, mas foi incapaz de aproveitar a oportunidade, acabando por sofrer uma derrota cruel, numa partida em que o marcador não reflecte o que se passou no (péssimo) relvado: os dois golos axadrezados foram consequência dos dois únicos remates à baliza de Rui Patrício, enquanto os leões, por seu turno, desperdiçaram inúmeras ocasiões para marcar, comandando grande parte do jogo disputado ontem no Bessa.
A primeira parte deixou perceber alguma quebra de ritmo provocada pela paragem natalícia, mas foi sempre a equipa visitante a procurar o comando do jogo, mesmo se a lentidão de processos a impedia de provocar grandes desequilíbrios. O Sporting actuava no seu sistema habitual, em 4x4x2 desenhado em losango, enquanto o Boavista, sem fugir ao 4x3x3 tão do agrado de Jaime Pacheco, privilegiava os cuidados defensivos: o médio-defensivo deixava o seu posto para perseguir de perto Liedson, enquanto Marcelão marcava Purovic. Assim, era escassa a margem para erro, tal como o emblema verde e branco acabou por perceber, da forma mais difícil. Num lance de bola parada, bem engendrado pelos anfitriões, Ricardo Silva ofereceu o golo a Marcelão, ainda antes do intervalo. Procurando reagir de imediato, os leões imprimiram maior intensidade na abordagem ao jogo, mas foi necessário esperar pelo segundo tempo para que esta quebrasse a bem organizada organização defensiva do oponente. Já com Izmailov em campo, por troca com Romagnoli (João Moutinho assumiu a "posição dez", os leões avançaram. A primeira brecha surgiu aos 54', num momento que poderia ter mudado a face do encontro: isolado, Liedson não aproveitou uma oportunidade soberana. A partir daqui, sucederam-se as investidas junto da baliza de Peter Jehle, mas a falta de pontaria verde e branca, as sete ou oito paradas decisivas do guardião da casa e o desvio milagroso de Marcelão a um remate com selo de golo de João Moutinho (80') foram adiando o que parecia inevitável. Só que, quando Paulo Bento já tinha assumido o risco total, jogando apenas com 3 defesas, Jorge Ribeiro colocou o ponto final neste clássico, culminando da melhor forma o único contra-ataque axadrezado digno desse nome. Certo é que, de forma cruel ou não, o Sporting ficou ainda mais longe dos seus objectivos - título e segundo lugar - e entrou da pior forma em 2008: ambas as metas traçadas no início da época ficaram... mais longe.

Estadio do Bessa
relvado em mau estado
2 500 espectadores
Bruno Paixão [AF Setúbal]
Sérgio Lacroix + António Godinho
Carlos Xistra
Boavista
Treinador Jaime Pacheco
82 |Peter Jehle GR
37 |Gilberto LD
3 |Ricardo Silva DC
33 |Marcelão DC
4 |Bruno Pinheiro LE
15 |Diakité MD
6 |Fleurival MO
16 |Jorge Ribeiro MO a 90'
19 |Zé Kalanga AD
9 |Fary AV a 62'
18 |Mateus AE a 70'
-
13 |Carlos GR
7 |Rissutt MO d 62'
27 |Pedro Moreira MD d 90'
77 |Ivan Santos MO
14 |Laionel AD d 70'
23 |Hugo Monteiro AD
99 |Bangoura AV
GOLOS
1-0|40' Marcelão
2-0|83' Jorge Ribeiro
Amarelos
44' Bruno Pinheiro
Sporting
Treinador Paulo Bento
1 |Rui Patrício GR
78 |Abel LD
13 |Tonel DC a 72'
4 |Polga DC
8 |Ronny LE
24 |Miguel Veloso MD
28 |João Moutinho MO
10 |Simon Vukcevic MO
30 |Romagnoli MO a INT
9 |Purovic AV a 72'
31 |Liedson AV
-
34 |Stojkovic GR
26 |Gladstone DC
6 |Adrien MD
7 |Izmailov MO d INT
21 |Farnerud MO
25 |Pereirinha MO d 72'
58 |Luís Páez AV d 72'
Amarelos
60' João Moutinho
Árbitro
Saudável discrição

Ao contrário do que tantas vezes sucede com o árbitro Bruno Paixão, a actuação do juiz de Setúbal, ontem, pautou-se por uma atitude discreta, movida pela clara vontade de não interromper a fluidez jogo. Nota positiva para o árbitro sadino e para os seus auxiliares, que não tiveram influência no resultado.
A ESTRELA
4 Jehle

Internacional de uma nação sem expressão no futebol do Velho Continente (Liechestein), Peter Jehle teve a virtude, em primeiro lugar, de ser paciente e de agarrar, posteriormente, a oportunidade que Jaime Pacheco resolveu conceder-lhe. Fez um punhado de boas defesas, ainda que algumas pouco ortodoxas, e manteve a sua baliza inviolável, o que, por si só, já é uma garantia. Não efectuou a denominada defesa da noite, mas exibiu-se a um nível alto.

6

Fez ontem o seu sexto jogo nesta edição do Campeonato. Tornou-se titular e a equipa começou a crescer, a somar pontos e a subir na classificacão.

Eficaz

A forma como aborda os lances parece pouco ortodoxa, mas não deixa de ser eficaz: mantém a sua baliza inviolável. Exemplo gritante, no jogo de ontem: o livre de Ronny, aos 43'. Um problema de (falta) escola ou simplesmente uma questão de estilo?
O Sporting um a um
Tragam mais nove
ANTÓNIO BERNARDINO

2 Rui Patrício

Sofreu dois golos numa partida em que não foi obrigado a fazer uma defesa digna de registo. Nos lances dos tentos de Marcelão e Jorge Ribeiro está isento de culpas.

2,5 Abel
Travou duelos desgastantes com Zé Kalanga e Mateus. Raramente saiu derrotado dessa competição, mas foi obrigado a maior contenção no seu estilo de jogo.

2,5 Tonel
Exibição compacta do camisola 13, que impôs o seu estilo ao longo do período em que esteve no terreno.

1,5 Polga
Fica ligado aos dois golos do Boavista, facto a que se junta uma tremenda falta de eficácia ao nível do passe. No tento inaugural dos axadrezados (40'), Marcelão surgiu a empurrar a bola para a baliza na sua zona de acção. Mais tarde (83'), com a equipa toda balanceada para o ataque, veio ao flanco esquerdo para travar uma investida de Zé Kalanga, mas foi ultrapassado pelo internacional angolano.

2 Ronny
Por duas ocasiões, na transformação de livres directos, obrigou Peter Jehle a defesas atentas. Uma característica que procura explorar em cada jogo, mas que não serve para compensar outro tipo de insuficiências. Por vezes, dá a sensação que deixa a equipa a jogar em inferioridade numérica.

1,5 Miguel Veloso
Foi uma nulidade em termos ofensivos, perdeu uma quantidade de bolas nos movimentos de transição, e uma unidade em sub-rendimento no papel defensivo.

3 João Moutinho
Face ao estado do terreno, adoptou uma postura guerreira, ganhando muitas bolas na raça. Aos 54' desenhou a melhor oportunidade de golo, isolando Liedson, mas o 31 não aproveitou. Já na recta final (80'), esteve perto do golo, mas o seu remate foi desviado por Marcelão.

3 Vukcevic
Passaram por ele os melhores momentos leoninos, com arrancadas desconcertantes, como serve de exemplo um lance, aos 19', em que arrastou, literalmente, um adversário, "torceu" outro, e depois obrigou Jehle a defesa apertada. Já na segunda parte, voltou a obrigar o guarda-redes boavisteiro a aplicar-se, com uma bomba do meio da rua.

1,5 Romagnoli
As características do relvado não o favoreciam, e acabou por não voltar após o intervalo.

2 Liedson
No espaço de dois minutos (53' e 54') dispôs de duas situações para mudar a sorte do jogo. No primeiro lance, Jehle defendeu, no segundo, só com o guarda-redes pela frente, rematou... ao lado.

1,5 Purovic
Numa exibição sofrível, destaca-se um cabeceamento à base do poste (57').

1,5 Izmailov
Entrou no início da segunda parte, mas só deu nas vistas à passagem do minuto 77', com um remate rasteiro à baliza boavisteira.

1,5 Pereirinha
Muita velocidade e nada mais.

2,5 Luis Páez
Fez em 18 minutos muito mais que "Puro" em 72'. Ganhou um canto (75'), assistiu Moutinho (80'), e cabeceou por cima da barra (87'). Lutador.

Jaime Pacheco
"Sabíamos que o jogo passava por Veloso"
TEXTOS DE TODA A REPORTAGEM: ANA RAMALHO / RAFAEL TOUCEDO

Depois da fábula da tartaruga e da lebre, o ditado de Roma e Pavia: na véspera, Jaime Pacheco disse que o seu Boavista era uma tartaruga apostada em ganhar à lebre; ontem, a seguir ao jogo, frisou que Roma e Pavia não se fizeram num dia, porque o Boavista já parece bem mais equipa e, por isso, venceu um candidato ao título. "Roma e Pavia não se fizeram num dia. Está aqui o exemplo de que é preciso tempo. Os jogadores têm de se conhecer bem, têm de ganhar entrosamento e conhecimento, não só dentro de campo, também fora. Adquiridos todos esses automatismos, de vez em quando temos esta felicidade", expressou o técnico dos axadrezados, considerando, porém, que a sua equipa já era credora de resultados mais agradáveis. "Fizemos sempre bons jogos, houve foi, às vezes, pequenas ingenuidades. Isso também se deveu ao crescimento da equipa, que foi formada atipicamente. Pelo valor dos jogadores e do nosso trabalho, sabia que era possível fazer bons jogos e vencer, como aconteceu hoje [ontem] frente a uma grande equipa, que não é uma equipa qualquer", referiu Jaime Pacheco.
A humildade dos seus jogadores - que, vincou, também mostraram qualidade - e a atenção dada ao jovem Miguel Veloso foram, para o treinador do Boavista, aspectos decisivos no encontro. "Houve qualidade, porque nós temos jogadores capazes, e depois houve humildade para correr muito. Tentámos tirar espaços ao Sporting. Já sabíamos que todo o jogo deles passava pelo Miguel Veloso e, por isso, coloquei o Fary a vigiá-lo. Depois, quando vi que ele já não podia mais, meti o Rissut. Foi um resultado justo, agora queremos vencer já o próximo, porque precisamos de estabilidade", explicou Jaime Pacheco, preparado, se for o caso, para ficar sem alguns dos seus melhores elementos, como o cobiçado Jorge Ribeiro. "Podemos perder qualidade, mas estou ao serviço do clube e o que for bom para o clube é bom para mim. Queria manter esta estrutura e quiçá reforçá-la, mas não depende de mim", lembrou, agradecendo, por fim, ao seleccionador de Angola: "Permitiu que o Mateus e o Zé Kalanga ainda fizessem este jogo."
Paulo Bento
"No fundo a diferença foi a eficácia"

A eficácia no momento da finalização foi, na opinião do técnico do Sporting, Paulo Bento, o aspecto que fez pender o resultado para a equipa da casa. "Não entrámos da melhor forma no jogo. Até aos 15' , o Boavista foi melhor, mais agressivo e determinado. A partir daí controlámos e dominámos o jogo, mas não criámos grandes oportunidades. Na primeira parte não estivemos bem. Sofremos mais um golo de bola parada já perto do intervalo e isso obrigou-nos a reagir . Conseguimos até ao 58' três situações de golo que podiam dar a igualdade e ânimo para outro resultado. Quando procurámos o empate, ficámos mais expostos e sofremos um golo na única oportunidade que o Boavista teve. Foram mais eficazes . Isso foi determinante, no fundo a grande diferença", começou por referir.
Paulo Bento após mais um desaire sabe que a conquista da Bwin Liga é quase impossível, mas não atira a toalha ao chão, pois ainda existem objectivos importantes para alcançar. "Se o FC Porto vencer o jogo com a Naval ficamos a 12 pontos no final da primeira volta que foi má e nos deixa muito longe do título. Mas dependemos de nós para conseguir o objectivo das últimas duas temporadas", afiança numa clara alusão ao acesso directo à Champions. E acrescentou: "Não comparo grupos e épocas, porque esta não acabou. Temos feito um mau Campeonato e temos, praticamente, um golo sofrido por jornada. É muito golo! Mas faltam outras competições. Queremos ganhar a nível interno e ir mais longe possível na UEFA, onde não somos favoritos".
Recusando-se a falar sobre a necessidade de recorrer ao mercado de forma mais premente na sequência do jogo do Bessa, Paulo Bento garantiu que a equipa não esteve "insegura" devido aos problemas recentes extrafutebol e sustenta: "Não houve interferências porque estavam resolvidos e bem resolvidos antes do jogo."
Tribunal de O JOGO
Bruno Pinheiro escapa bem à expulsão

Apesar de darem o benefício da dúvida ao árbitro, o painel de juízes do tribunal de O JOGO considera que Bruno Paixão esteve bem ao não exibir o segundo cartão amarelo a Bruno Pinheiro, que lhe valeria a expulsão, aos 46'. Em relação aos foras-de-jogo assinalados ao longo do encontro, apenas se registou uma divergência de opinião na jogada em que foi marcado impedimento a Mateus, lance em que o avançado do Boavista seria depois derrubado por Polga. De resto, a entrada faltosa de Miguel Veloso sobre Zé Kalanga foi desvalorizada pelo facto de o relvado estar escorregadio.

O CASO
MÃO NA BOLA E CARTÃO OU... NADA?
46'

Bruno Pinheiro corta ou não a bola com a mão? Seria segundo cartão amarelo?
JORGE COROADO
+
O jogador do Boavista cortou efectivamente a bola com a mão esquerda. Contudo, como não cortou uma linha de passe ou jogada prometedora, o árbitro esteve bem ao não exibir o segundo cartão amarelo a Bruno Pinheiro, havendo apenas razão para a marcação de um pontapé livre, o que o árbitro prontamente assinalou.
SOARES DIAS
+
Fica a dúvida sobre o que o árbitro assinalou. Penso que ele não marca essa falta, porque sendo assim o Bruno Pinheiro deveria ter sido admoestado com o segundo cartão amarelo e castigado com a consequente expulsão. Deve ter sido marcada uma outra falta que não se consegue descortinar pelas imagens televisivas.
ROSA SANTOS
+
O jogador do Boavista Bruno Pinheiro corta efectivamente a bola com a mão esquerda. Se o árbitro marcou essa falta, o jogador deveria ter visto o segundo cartão amarelo e ter ido para o balneário mais cedo. Não se percebe bem, mas tudo depende daquilo que o árbitro assinalou. Fica o benefício da dúvida.
ANTÓNIO ROLA
+
É um lance que deixa algumas dúvidas. Mas, se tivermos em linha de conta que o árbitro está bem posicionado para ajuizar a jogada, dou-lhe o benefício da dúvida. Parece-me que efectivamente a bola toca na mão de Bruno Pinheiro, mas as imagens televisivas são inconclusivas. O árbitro estava melhor posicionado.
OUTROS CASOS
5'
O árbitro assinala um fora-de-jogo a Liedson. Considera que o lance foi bem ajuizado?
7'
Mateus está em fora-de-jogo ou deveria ser considerada a posterior falta de Polga sobre o jogador do Boavista?
35'
Miguel Veloso faz ou não falta sobre Zé Kalanga? Deveria ter sido admoestado com o cartão amarelo?
80'
Bruno Pinheiro corta a bola com a mão na sequência de um remate de João Moutinho. Deveria ter visto o segundo cartão amarelo?
JORGE COROADO
+
As imagens televisivas permitem ajuizar que o jogador do Sporting Liedson, no momento em que o passe foi efectuado, já se encontrava adiantado em relação ao penúltimo defesa do Boavista. Por isso, o árbitro esteve bem a impedir o prosseguimento da jogada e ao assinalar o respectivo fora-de-jogo.
+
O avançado do Boavista Mateus encontrava-se efectivamente adiantado em relação ao penúltimo defensor no momento em que o passe foi efectuado. Por isso, o árbitro ajuizou bem. Como foi considerado fora-de-jogo, a falta que acontece imediamente a seguir não é considerada. O árbitro esteve bem.
+
Miguel Veloso teve apenas a intenção de jogar a bola e no movimento que se prepara para cortar a jogada acabou por atingir Zé Kalanga. Por esse motivo considero que o árbitro esteve muito bem ao não assinalar qualquer falta. O mau estado do relvado não permitiu que Miguel Veloso conseguisse evitar o contacto.
+
Não, de forma nenhuma. O remate de João Moutinho foi desferido muito perto de Bruno Pinheiro, quase que "à queima-roupa", e o atleta do Boavista não teve outra alternativa se não procurar proteger-se da violência com que a bola se dirigia a si.
SOARES DIAS
+
Não há qualquer dúvida no assinalar deste fora-de-jogo. Foi muito bem marcado, porque no momento em que a bola lhe é passada já se encontrava adiantado. O árbitro auxiliar ajuizou bem, deu uma boa indicação ao seu chefe de equipa e as imagens televisivas também não deixam qualquer dúvida.
-
Parece-me que não há qualquer fora-de-jogo, o árbitro assistente está um pouco adiantado em relação ao último defesa e, por isso, ajuiza mal a jogada. Na sequência deste lance Mateus sofre uma falta de Polga, que o árbitro deveria ter assinalado. Por isso, o árbitro foi mal auxiliado neste lance.
+
Fiquei com muitas dúvidas. Não sei se há ou não falta. Mas infelizmente as imagens televisivas não são conclusivas. À primeira vista parece que sim. Mas como não houve qualquer repetição do lance vou dar o benefício da dúvida ao árbitro e ao seu assistente, dado que a jogada acontece perto da linha lateral.
+
Não há qualquer intenção de cortar a bola com a mão. Este é um caso típico de bola na mão e não de mão na bola. O jogador limita-se a tentar proteger-se da violência do remate. O árbitro esteve, mais uma vez, bem ao não assinalar qualquer falta e, por consequência, não ter expulsado o jogador do Boavista.
ROSA SANTOS
+
Foi um lance muito bem assinalado. Liedson estava mesmo em fora-de-jogo, nada há que contestar. Houve outros lances ao longo do jogo em que a sinalética dos árbitros assistentes nem sempre foi a mais correcta. Mas este lance foi bem ajuizado.
+
Tal como no lance anterior, considero que o árbitro esteve bem ao assinalar fora-de-jogo. Mateus estava efectivamente adiantado. A falta que sucede depois não tem que ser assinalada dado que o lance é interrompido no momento em que o jogador é apanhado em posição irregular.
+
Não considero que tenha existido qualquer falta. Miguel Veloso limita-se a cortar a bola e posteriormente atinge o adversário sem qualquer intenção. Por isso, acho que o ábitro esteve bem ao não assinalar qualquer falta e ao não punir disciplinarmente o médio do Sporting.
+
Não vejo qualquer falta. Parece-me que o jogador se tenta proteger. Por isso, o árbitro esteve bem ao não assinalar a falta. Ao contrário do que aconteceu ainda na primeira parte onde o mesmo jogador, na minha opinião, deveria ter visto o segundo cartão amarelo por mão na bola, mas o árbitro não assinalou.
ANTÓNIO ROLA
+
Sim, foi muito bem assinalado o fora-de-jogo a Liedson. O avançado do Sporting, no momento do passe de João Moutinho, está em posição irregular, à frente do penúltimo jogador do Boavista. O árbtiro esteve bem ao impedir o desenvolvimento da jogada e o árbitro assistente deu uma boa sinalética.
-
O jogador do Boavista Mateus, no momento do passe, está em posição regular, logo o árbitro assistente teve uma decisão desajustada com a realidade do lance. Na sequência deste fora-de-jogo mal assinalado, o árbitro deveria ter marcado falta de Polga sobre Mateus. O árbitro errou.
+
É preciso ter em conta que o terreno de jogo estava um pouco pesado e não facilitou a jogada.Nestas condições o relvado facilitava a queda dos jogadores. Miguel Veloso, ao disputar a bola com Zé Kalanga, não terá feito qualquer falta, pelo que o árbitro esteve bem ao nada assinalar.
+
Dado que o remate é feito de uma forma muito violenta e muito próxima do jogador do Boavista, este acaba por fazer um gesto intuitivo e de mera protecção corporal, acabando a bola por embater-lhe no braço/corpo sem que tenha cometido qualquer infracção. O árbitro esteve bem ao nada assinalar.

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