


P.S.(Como diz o António Souza Pinto, o Sporting estando em baixa, é mais fácil de prejudicar. Visto as constantes más exibições serem muitas e a diferença pontual para o líder ser abismal, os jogadores e dirigentes não podem reclamar, pois soaria como uma desculpa para a perda de pontos)
Relvado razoável
4 000 espectadores
Luís Marcelino + Valter Oliveira
Luís Reforço
Treinador Carlos Carvalhal
77 Eduardo GR
14 Janício LD
15 Auri DC
4 Robson DC
17 Jorginho LE
8 Elias MD
16 Ricardo Chaves MD
7 Bruno Gama AD
10 Filipe Gonçalves MO a 90'+1'
11 Bruno Ribeiro AE a 68'
19 Leandro AV a 63'
25 Milojevic GR
3 Hugo DC d 90'+1'
30 Kim Byung MO
18 Paulinho AD d 68'
29 Bruno Severino AV d 63'
1-018'
Bruno Ribeiro
Treinador Paulo Bento
1 Rui Patrício GR
2 Pedro Silva LD aINT
13 Tonel DC
4 Polga DC
18 Grimi LE
24 Miguel Veloso MD
25 Pereirinha MO
21 Farnerud MO a 73'
28 João Moutinho MO
9 Purovic AV a 61'
31 Liedson AV
34 Stojkovic GR
26 Gladstone DC
8 Ronny LE
6 Adrein MD d 73'
88 Celsinho MO dINT
30 Romagnoli MO
22 Tiuí AV d 61'
Um remate inofensivo, de fora da área, da autoria de Bruno Ribeiro, transformou-se num frango monumental. O camisola um deixou a bola passar-lhe entre as mãos (o remate foi à figura), e acabar no fundo da baliza, deixando a sensação que já estava a pensar na reposição antes de segurar o remate. Um lance que se revelou decisivo na história do jogo (1-0). Depois disso, ainda negou o 2-0 ao Setúbal, com uma saída arrojada aos pés de Leandro.
Estreou-se como titular, no Campeonato, depois de um longo período de ausência devido a lesão. Um regresso que se saúda, mas cuja exibição não escondeu o tal tempo de inactividade. Revelou falta de confiança e de ritmo competitivo, naturais para quem esteve mais de cinco meses sem jogar. Ficou no balneário após ao intervalo.
Logo aos cinco minutos festejou um golo, com uma recarga oportuna, que no entanto foi anulado por Olegário Benquerença. Resolveu quase todos os problemas que havia para resolver, e ainda tentou a sorte no ataque.
Menos expedito que Tonel, denotou algumas hesitações pouco comuns no seu estilo de jogo. Nunca comprometeu, mas ontem não desempenhou as habituais funções de líder do sector defensivo.
Alguns bons cruzamentos, procurando servir os atacantes, uma ou outra descida pelo flanco, e outras tantas dificuldades para travar as iniciativas de Bruno Gama.
O desgaste competitivo foi evidente no camisola 24, menos disponível que nos últimos jogos. Tentou empurrar a equipa para o ataque, mas nem sempre o fez com o devido esclarecimento. E quando o médio está mais apagado... a equipa também se eclipsa.
Uma surpresa no onze, que no entanto não acrescentou nada à equipa. O internacional sueco trabalhou, mas falhou muitos passes, perdeu várias bolas, e nunca foi solução para os problemas leoninos. Destacou-se com um bom cruzamento (57'), que Purovic não aproveitou da melhor forma. Numa noite em que o meio-campo não funcionou, também não foi o camisola 21 a fazê-lo trabalhar.
Foi a melhor unidade da equipa, numa noite em que andou a saltar de posição. Logo aos cinco minutos obrigou Eduardo a defesa incompleta, com um remate de fora da área, num lance onde Tonel chegou a introduzir a bola na baliza. Foi dos mais esclarecidos a sair com a bola para o ataque, solidário nas tarefas defensivas, e disponível tacticamente. Começou a médio interior direito, passou para defesa direito, e acabou a extremo, no mesmo flanco. Aos 77' cruzou com mestria, numa lance que Moutinho e Liedson desaproveitaram.
Tal como Miguel Veloso, foi das unidades leoninos que mais acusou o desgaste provocado pela carga competitiva que a equipa atravessa. Bem menos expedito e voluntarioso que o habitual, raramente fez a diferença, sobressaindo um lance (77'), em que demorou uma eternidade a decidir-se em pleno coração da área. Destaque para um bom remate, de primeira, que Eduardo defendeu para canto (83').
Aos 77' desaproveitou a melhor oportunidade de golo dos leões, rematando ao lado quando o banco do Sporting já gritava golo. A empatia com Purovic é bem menor que a revelada com Tiuí, mas ontem o 31 também não foi uma presa difícil para Robson ou Auri. Deu-se mais à marcação que o habitual, mas ainda obrigou Eduardo à defesa da noite (80').
A exibição do montenegrino traduz-se em 61' perdidos em funções ofensivas onde revela evidentes dificuldades. Face ao estilo de jogo leonino, o camisola nove é um corpo estranho dentro do relvado.
Rendeu Pedro Silva ao intervalo, para dar maior dinamismo ao meio-campo. Em vão. Jogou 45' sem acrescentar nada ao colectivo. Se chegou a sua hora... é bom que a aproveite.
Acrescentou maior acutilância ao ataque, mas sem grandes resultados práticos.
Procurou levar maior segurança ao meio-campo, numa altura em que Paulo Bento passou a jogar com três defesas.
Olegário Benquerença até conduziu a partida com sobriedade mas foi traído pelo seu assistente num lance com influência directa no resultado, já que invalidou, por fora-de-jogo inexistente, um golo legal de Tonel, apontado logo aos 5 minutos. De resto, tentou evitar cartões e proteger os jogadores.